Aplicabilidade da Pele de Tilápia (Oreochromis niloticus) no Cuidado de Queimaduras Superficiais
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.14774102Palavras-chave:
queimaduras, pele de tilápia, xenoenxerto, cicatrizaçãoResumo
O tratamento de queimaduras é um desafio para a medicina, sendo as infecções uma das principais causas de complicações e óbitos. A pele de tilápia (Oreochromis niloticus) tem se destacado como uma alternativa promissora no tratamento de queimaduras, devido à sua biocompatibilidade, facilidade de obtenção e baixo custo. Estudos indicam que, quando usada como xenoenxerto ou curativo biológico, a pele de tilápia favorece a cicatrização, promovendo reepitelização mais rápida, além de reduzir infecções e a dor associada ao processo de troca de curativos. Essa pele possui propriedades semelhantes à pele humana, como a composição de colágeno tipo I, o que confere resistência e boa adesão ao leito da ferida. Diversos estudos clínicos e relatórios de caso apontam sua eficácia em pacientes pediátricos e adultos, evidenciando a versatilidade do tratamento, inclusive em lesões de segundo e terceiro graus. A utilização da pele de tilápia ainda está em fase de validação em diversos protocolos terapêuticos, mas os resultados obtidos indicam um futuro promissor para seu uso em ambientes clínicos, além de sua relevância para a redução da carga de trabalho dos profissionais de saúde.
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