Epilepsia: avanços frente as condutas no pronto socorro
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.12994666Palavras-chave:
Epilepsia, Tratamento, Manejo farmacológicoResumo
A epilepsia, distinta das convulsões provocadas por agressões agudas ao SNC, é definida pela ocorrência de convulsões não provocadas. A condição pode comprometer funções cognitivas e exige uma abordagem terapêutica multifacetada, incluindo medicamentos antiepilépticos (ASDs) e outras intervenções. Estudos revelam que até 80% dos pacientes entram em remissão prolongada, mas a eficácia e a segurança dos tratamentos variam. Esta revisão sistemática analisou a eficácia de estratégias de manejo para epilepsia, focando em intervenções terapêuticas recentes. Foram revisados estudos dos últimos 5 anos em bases de dados como PubMed e LILACS, excluindo artigos desatualizados e irrelevantes. A revisão identificou 14 estudos relevantes, comparando tratamentos tradicionais e novos. ASDs de nova geração, como lamotrigina e levetiracetam, mostraram melhores perfis de segurança comparados aos medicamentos mais antigos, mas com eficácia semelhante. A neuroestimulação cerebral responsiva apresentou reduções significativas na frequência de convulsões e melhoria na qualidade de vida. Estudos comparativos indicaram que a lamotrigina é superior ao levetiracetam e à zonisamida em termos de eficácia e custo-efetividade, enquanto o valproato foi mais eficaz que o levetiracetam para epilepsia generalizada. A análise revela avanços significativos em medicamentos antiepilépticos e terapias inovadoras, reforçando a importância de abordagens personalizadas para o manejo da epilepsia e destacando a necessidade de uma combinação de estratégias para otimizar os resultados clínicos e a qualidade de vida dos pacientes.
Referências
Beghi, Ettore. “The Epidemiology of Epilepsy.” Neuroepidemiology vol. 54,2 (2020): 185-191. Disponível em: doi:10.1159/000503831. Acesso em: 10 jun. 2024.
Hakami, Tahir. “Neuropharmacology of Antiseizure Drugs.” Neuropsychopharmacology reports vol. 41,3 (2021): 336-351. Disponível em: doi:10.1002/npr2.12196. Acesso em: 14 jun. 2024.
Holmes, Gregory L. “Drug Treatment of Epilepsy Neuropsychiatric Comorbidities in Children.” Paediatric drugs vol. 23,1 (2021): 55-73. Disponível em: doi:10.1007/s40272-020-00428-w. Acesso em: 12 jun. 2024.
Marson, Anthony G et al. “Lamotrigine versus levetiracetam or zonisamide for focal epilepsy and valproate versus levetiracetam for generalised and unclassified epilepsy: two SANAD II non-inferiority RCTs.” Health technology assessment (Winchester, England) vol. 25,75 (2021): 1-134. Disponível em: doi:10.3310/hta25750. Acesso em: 16 jun. 2024.
Nair, Dileep R et al. “Nine-year prospective efficacy and safety of brain-responsive neurostimulation for focal epilepsy.” Neurology vol. 95,9 (2020): e1244-e1256. Disponível em: doi:10.1212/WNL.0000000000010154. Acesso em: 14 jun. 2024.
Schachter SC. A qualidade de vida para pacientes com epilepsia é determinada por mais do que o controle das crises: o papel dos fatores psicossociais. Expert Rev Neurother 2006;6:111–18. Disponível em: https://doi.org/10.1586/14737175.6.1.111. Acesso em: 16 jun. 2024.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Journal of Social Issues and Health Sciences (JSIHS)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.