Cirurgia de Revascularização Miocárdica: técnica convencional versus minimante invasiva

Autores

  • Jamile Carvalho Rodrigues Centro Universitário Maurício de Nassau (Uninassau) Autor
  • Josiane Simplicio de Abreu Centro Universitário Maurício de Nassau (Uninassau) Autor
  • Laís Moura Moreira Centro Universitário Maurício de Nassau (Uninassau) Autor
  • João Victor Honorato de Carvalho Centro Universitário Maurício de Nassau (Uninassau) Autor
  • Thiago de Queiroz Fernandes Centro Universitário Maurício de Nassau (Uninassau) Autor
  • Daniel Milleno do Vale de Jesus Centro Universitário Maurício de Nassau (Uninassau) Autor
  • Madja Iana Ferreira dos Santos Centro Universitário Maurício de Nassau (Uninassau) Autor
  • Rodrigo Cardoso Santana Tonhá Centro Universitário Maurício de Nassau (Uninassau) Autor
  • Marillia Bastos dos Santos Centro Universitário Maurício de Nassau (Uninassau) Autor
  • Matheus de Souza Bezerra Centro Universitário Maurício de Nassau (Uninassau) Autor
  • Edson Gonçalves dos Santos FAPI- Centro Universitário de Pinhais Autor

DOI:

https://doi.org/10.5281/zenodo.17161170

Palavras-chave:

Cirurgia cardíaca, Revascularização miocárdica, Técnica minimamente invasiva, Circulação extracorpórea, Doença arterial coronariana

Resumo

A cirurgia de revascularização miocárdica (CRM) é considerada um dos principais procedimentos para o tratamento da doença arterial coronariana, especialmente em pacientes com lesões extensas ou refratários à terapia clínica e percutânea. Tradicionalmente, a técnica convencional, realizada por meio de esternotomia mediana e com o auxílio da circulação extracorpórea, tem sido o padrão terapêutico, apresentando resultados consistentes em termos de sobrevida e controle de sintomas. Contudo, o avanço tecnológico e a busca por técnicas menos invasivas favoreceram o desenvolvimento de abordagens minimamente invasivas, como o MIDCAB (Minimally Invasive Direct Coronary Artery Bypass) e o TECAB (Total Endoscopic Coronary Artery Bypass). Esses métodos oferecem benefícios relacionados a menor dor pós-operatória, redução do tempo de internação e recuperação funcional mais rápida, embora ainda apresentem limitações, como curva de aprendizado longa, maior tempo cirúrgico em determinados contextos e restrição na aplicação a múltiplos vasos. O objetivo deste artigo é comparar a técnica convencional com as abordagens minimamente invasivas, destacando suas vantagens, limitações, impacto nos desfechos clínicos e perspectivas futuras para a prática cirúrgica cardiovascular.

Referências

Stevens B, et al. Os custos das doenças cardíacas no Brasil. Arq Bras Cardiol. 2018;111:29–36.

Yang H, et al. A global prediction of cardiovascular disease from 2020 to 2030. Front Cardiovasc Med. 2025;12:1462705.

Rodrigues BA, et al. Doença Arterial Coronariana: epidemiologia, fisiopatologia, diagnóstico e abordagens terapêuticas. Braz J Health Biol Sci. 2024;1(1):e31–e31.

Comitê Coordenador da Diretriz de Insuficiência Cardíaca, colaboradores, Rohde LEP. Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca Crônica e Aguda. Arq Bras Cardiol. 2018;111(3):436–539.

Writing Committee Members, et al. 2021 ACC/AHA/SCAI guideline for coronary artery revascularization: a report of the American College of Cardiology/American Heart Association Joint Committee on Clinical Practice Guidelines. J Am Coll Cardiol. 2022;79(2):e21–e129.

Nunes RMCM, Cardoso BB, Silva CF. Revascularização cirúrgica do miocárdio com uso de enxerto autólogo de artéria torácica interna. Rev Med Minas Gerais. 2016;26(Supl 4):S24–S26.

Mota GA, et al. Circulação extracorpórea e sua importância na alta complexidade. 2024.

Lungareze TT, Nunes JC. Rotinas em cirurgia torácica: manual multidisciplinar do Hospital Adventista de Manaus. CRV; 2023.

Savoldi AAM, et al. Cirurgia robótica cardíaca: inovação e precisão na era da cardiologia minimamente invasiva. Epitaya E-books. 2025;1(104):217–228.

Da Silva VT, et al. Evolução das técnicas minimamente invasivas em cirurgia cardíaca: comparação entre abordagens tradicionais e minimamente invasivas. Braz J Implantol Health Sci. 2024;6(10):1696–1706.

Aguiar CC, et al. Cirurgia cardíaca minimamente invasiva: inovações e desenvolvimentos recentes. Braz J Implantol Health Sci. 2023;5(5):3479–3491.

Farhat EGCC, et al. Cirurgia de revascularização do miocárdio. Braz J Implantol Health Sci. 2025;7(2):258–270.

Gonçalves MECP, et al. Assessment of hemodynamic stability in patients undergoing off-pump versus on-pump coronary artery bypass grafting: a systematic review of clinical results. Cad Pedag. 2025;22(1):e13114.

Sheikhy A, et al. Mid-term outcomes of off-pump versus on-pump coronary artery bypass graft surgery; statistical challenges in comparison. BMC Cardiovasc Disord. 2021;21(1):412.

Fenelon MPM, et al. Cirurgia cardíaca convencional X minimamente invasiva: uma análise comparativa em hospitais terciários do distrito federal. Braz J Dev. 2022;8(6):48442–48451.

Claessens J, et al. Totally endoscopic coronary artery bypass grafting: experience in 1500 patients. Interdiscip CardioVasc Thorac Surg. 2024;39(3):ivae159.

Rojao IK, et al. Perspectivas na cirurgia minimamente invasiva: uma abordagem promissora. Rev Corpus Hippocraticum. 2024;1(1).

Lawton JS, et al. 2021 ACC/AHA/SCAI guideline for coronary artery revascularization: executive summary: a report of the American College of Cardiology/American Heart Association Joint Committee on Clinical Practice Guidelines. Circulation. 2022;145(3):e4–e17.

Bond MMK. O impacto da angioplastia coronariana prévia na cirurgia de revascularização do miocárdio: na morbimortalidade hospitalar, na qualidade de vida e sobrevivência em um ano. Tese de doutorado. Universidade de São Paulo; 2019.

Coutinho HMR, et al. Esternotomia parcial como uma alternativa na abordagem cirúrgica das valvas atrioventriculares e doenças do septo interatrial. 2023.

De Farias AAL, et al. Quando optar pela abordagem híbrida na doença coronariana multivascular? Epitaya E-books. 2025;1(104):169–184.

Maia MRR, et al. Avanços na cirurgia de revascularização miocárdica: técnicas, resultados e comparação com a intervenção coronária percutânea. Braz J Health Rev. 2024;7(5):e73520.

Zucolotto TE, et al. Técnicas minimamente invasivas em cirurgia: benefícios e desafios. Braz J Health Rev. 2023;6(6):31294–31301.

De Lima Zbierski M, et al. Abordagens cirúrgicas minimamente invasivas em cirurgia cardíaca: resultados e complicações. Rev Ibero-Am Hum Ciênc Educ. 2023;9(7):1804–1813.

Da Silva LF, et al. Impacto das técnicas minimamente invasivas na revascularização miocárdica: uma comparação com métodos tradicionais. Braz J Implantol Health Sci. 2024;6(9):2192–2202.

Torregrossa G, et al. Establishing a robotic coronary artery bypass surgery program: a narrative review. J Vis Surg. 2023;9.

Downloads

Publicado

09/19/2025

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

RODRIGUES, Jamile Carvalho et al. Cirurgia de Revascularização Miocárdica: técnica convencional versus minimante invasiva. Journal of Social Issues and Health Sciences (JSIHS), [S. l.], v. 2, n. 6, 2025. DOI: 10.5281/zenodo.17161170. Disponível em: https://ojs.thesiseditora.com.br/index.php/jsihs/article/view/462.. Acesso em: 5 dez. 2025.