Infecções pós-cirúrgicas, causas, sintomas e estratégias de prevenção

Resumo

Inicialmente, as intervenções cirúrgicas eram empíricas e frequentemente resultavam em complicações graves. O avanço significativo ocorreu no século XIX com Joseph Lister, que introduziu a antissepsia, reduzindo a taxa de infecção. Apesar desses avanços, as infecções pós-cirúrgicas permanecem como um desafio significativo, afetando a recuperação dos pacientes e aumentando o risco de complicações graves, como sepse. Dessa forma, este estudo objetiva analisar as causas, sintomas e estratégias de prevenção de Infecções pós-cirúrgicas. A metodologia utilizada neste estudo foi uma revisão bibliográfica narrativa qualitativa, no período entre 2021 e 2025. A pesquisa foi realizada nas principais bases de dados científicas, como PubMed, Google Scholar e Scopus, com descritores específicos para selecionar os artigos. Constatou-se que as infecções de sítio cirúrgico continuam sendo uma das principais complicações após cirurgias, podendo levar a sérias consequências, como sepse. A prevenção dessas infecções envolve cuidados rigorosos no pré, durante e pós-operatório, como o controle de comorbidades, a administração de antibióticos profiláticos e a adesão às normas de assepsia. Diante do exposto, a prevenção de infecções de sítio cirúrgico exige uma abordagem integrada e rigorosa, desde o preparo do paciente até o acompanhamento pós-operatório. A educação contínua e o compromisso com práticas baseadas em evidências são fundamentais para melhorar os resultados e reduzir os riscos associados a essas complicações.