A Disbiose Intestinal na Síndrome do Intestino Irritável: exploração de abordagens nutricionais como estratégias terapêuticas
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.14923164Palavras-chave:
Sindrome do instestino irritável, Disbiose intestinal, Intervenção nutricionalResumo
Introdução: Nos últimos anos, a relação entre a microbiota intestinal e a SII tem sido extensivamente estudada. Evidências científicas sugerem que a disbiose intestinal, caracterizada por um desequilíbrio na diversidade e abundância de microrganismos intestinais, é um fator central na fisiopatologia da SII. O artigo tem como objetivo revisar a literatura recente sobre o impacto da disbiose intestinal na síndrome do intestino irritável, enfatizando abordagens terapêuticas baseadas em evidências. Metodologia: o atual estudo consistiu em uma revisão narrativa da literatura de caráter qualitativo, sobre o impacto da disbiose intestinal na síndrome do intestino irritável. Esse tipo de revisão foi utilizado por sua capacidade de abordar de forma abrangente o problema em questão, permitindo uma discussão teórica e contextual aprofundada. Resultados: Estudos mostram que a redução de alimentos ricos em FODMAPs melhora significativamente os sintomas de SII, particularmente em pacientes com disbiose intestinal. Esse protocolo consiste na redução ou eliminação temporária de alimentos ricos em FODMAPs para melhorar os sintomas associados à SII. Além disso, suplementação com fibras solúveis, como o psyllium, ajuda a melhorar a constipação na SII, aumentando a frequência das evacuações e melhorando a consistência fecal. Conclusão: A combinação de intervenções nutricionais e farmacológicas tem mostrado resultados promissores, mas estudos longitudinais são necessários para aprofundar o entendimento sobre a causalidade entre disbiose e os sintomas da SII e para determinar a durabilidade dessas intervenções.
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