Impacto da hipercalemia na síndrome de lise tumoral e seu papel no risco de parada cardíaca em pacientes oncológicos
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.14814534Palavras-chave:
Hipercalemia, Síndrome de Lise Tumoral, Parada Cardíaca, Pacientes Oncológicos, Desequilíbrio EletrolíticoResumo
O equilíbrio do potássio é fundamental para a função cardíaca, e alterações como hipercalemia podem causar arritmias e parada cardíaca, especialmente em pacientes oncológicos. A Síndrome de Lise Tumoral (SLT), associada a neoplasias agressivas, provoca aumento significativo de potássio sérico, elevando o risco cardiovascular. Este estudo investigou a relação entre potássio e parada cardíaca em pacientes com câncer, com base em uma revisão de 10 estudos (2000-2025). Os resultados mostraram que níveis de potássio acima de 6,0 mEq/L na SLT aumentam em 21% o risco de arritmias ventriculares e 33% a mortalidade, sendo um preditor independente de parada cardíaca. Pacientes com obesidade ou doença renal crônica (DRC) têm maior risco devido à redução da excreção renal e uso de medicamentos que afetam o sistema renina-angiotensina-aldosterona. No Brasil, 16,1% dos pacientes em diálise apresentam hipercalemia, com desigualdades regionais no acesso ao tratamento. Estratégias preventivas incluem hidratação agressiva, uso de rasburicase e monitoramento rigoroso dos níveis eletrolíticos, enquanto a alcalinização urinária foi desaconselhada. O manejo proativo do potássio é essencial para prevenir complicações cardíacas, e políticas públicas são necessárias para melhorar o acesso ao tratamento, além de mais pesquisas sobre biomarcadores e terapias personalizadas.
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