Riesgos asociados con la exposición a la radiación ionizante en la práctica anestésica: avances, desafíos y normativas de protección en Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.14690413Palabras clave:
Anestesiología, Radiación ionizante, Riesgos ocupacionales, Protección radiológicaResumen
El descubrimiento y el uso de la radiación ionizante, especialmente los rayos X, han proporcionado importantes avances en la medicina contemporánea, particularmente en aplicaciones relacionadas con la identificación y el tratamiento de enfermedades. Aunque los beneficios de la radiación ionizante son innegables, la conciencia sobre los riesgos asociados con esta tecnología para los sistemas biológicos sigue siendo insuficiente entre los profesionales de la salud. En este contexto, el presente estudio tuvo como objetivo analizar los riesgos relacionados con la exposición a la radiación ionizante en la práctica anestésica, centrándose en los impactos en la salud de los anestesiólogos, además de explorar las estrategias de protección radiológica disponibles y las normativas regulatorias vigentes en Brasil. La creciente demanda de procedimientos que utilizan radiación ionizante en la práctica anestésica ejemplifica la complejidad de los avances tecnológicos en la salud, ya que, al tiempo que aporta beneficios diagnósticos y terapéuticos, también presenta riesgos ocupacionales a largo plazo, como los efectos deterministas (cataratas, enrojecimiento de la piel, caída del cabello, hipotiroidismo, infertilidad y, en casos graves, daños hematológicos, gastrointestinales y cerebrales) y estocásticos (trastornos genéticos y desarrollo de neoplasias malignas) provocados por la radiación ionizante. Además, a pesar de la existencia de directrices como la Norma Reguladora 32 y las recomendaciones internacionales que ofrecen un marco teórico para mitigar estos riesgos, su aplicación práctica sigue enfrentando desafíos, como la falta de formación adecuada, el uso insuficiente de equipos de protección personal y las deficiencias en la supervisión.
Referencias
AMARO JÚNIOR, E.; YAMASHITA, H. Aspectos básicos de tomografia computadorizada e ressonância magnética. Revista Brasileira de Psiquiatria, v. 23, n. 1, p. 2–3, 2001. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S1516-44462001000500002>. Acesso em: 20 dez. 2024.
BATISTA, V.; Radiological protection in the perspective of health professionals exposed to radiation. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 72, n. 1, p. 12–19, 2019. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/reben/a/5sKySsS4WRHqkXNgX9xzMFR/?format=pdf&lang=pt#:~:text=O%20conceito%20amplo%20de%20radioprote%C3%A7%C3%A3o,do%20ac%C3%BAmulo%20de%20cargas%20repetidas>. Acesso em: 28 dez. 2024.
BRAND, C. I.; FONTANA, R. T.; SANTOS, A. V. A saúde do trabalhador em radiologia: algumas considerações. Texto & Contexto - Enfermagem, v. 20, n. 1, p. 68–75, 2011. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0104-07072011000100008>. Acesso em: 28 dez. 2024.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 611, de 9 de março de 2022. Estabelece os requisitos sanitários para a organização e o funcionamento de serviços de radiologia diagnóstica ou intervencionista e regulamenta o controle das exposições médicas, ocupacionais e do público decorrentes do uso de tecnologias radiológicas diagnósticas ou intervencionistas. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 16 mar. 2022. Disponível em: <https://www.in.gov.br/web/dou/-/resolucao-rdc-n-611-de-9-de-marco-de-2022-386107075>. Acesso em: 10 jan. 2025.
BRASIL. Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943. Aprova a consolidação das leis do trabalho. Lex: coletânea de legislação: edição federal, São Paulo, v. 7, 1943. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm>. Acesso em: 28 dez. 2024.
BRASIL. Lei n° 7.394, de 29 de outubro de 1985. Dispõe sobre o exercício da profissão de Técnico em Radiologia e dá outras providências. Diário Oficial da União: Brasília, DF, 30 out. 1985. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7394.htm>. Acesso em: 28 dez. 2024.
BRASIL. Ministério da Ciência e Tecnologia. Comissão Nacional de Energia Nuclear. Radioproteção. CNEN-NN-3.01 – Diretrizes básicas de proteção radiológica, 2005a. Disponível em: <http://www.cnen.gov.br/seguranca/normas/mostra%20norma.asp?op=301>. Acesso em: 20 dez. 2024.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria SVS/MS nº 453, de 1º de junho de 1998. Aprova o Regulamento Técnico que estabelece as diretrizes básicas de proteção radiológica em radiodiagnóstico médico e odontológico e dispõe sobre o uso de raios-X diagnósticos em todo território nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 2 jun. 1998. Disponível em: <https://www.saude.mg.gov.br/images/documentos/Portaria_453.pdf>. Acesso em: 20 dez. 2024.
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria nº 8, de 8 de maio de 1996. Altera a Norma Regulamentadora NR-7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, Seção 1, p. 8202, 13 maio 1996. Disponível em: <https://www.gov.br/trabalho-e-emprego/pt-br/assuntos/inspecao-do-trabalho/seguranca-e-saude-no-trabalho/sst-portarias/1996/portaria_8_altera_nr_07_e_nr_28.pdf>. Acesso em: 20 dez. 2024.
BRASIL. Ministério do Trabalho. Norma Regulamentadora nº 32: Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde. Brasília, DF, 16 nov. 2005b. Seção 1. Disponível em: <https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-de-trabalho/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/normas-regulamentadoras/nr-32.pdf>. Acesso em: 20 dez. 2024.
BRASIL. Tribunal Superior do Trabalho. Orientação Jurisprudencial nº 345 da Subseção I Especializada em Dissídios Individuais. Diário da Justiça da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 22 jun. 2005c. Seção 1, p. 620. Disponível em: <https://juslaboris.tst.jus.br/bitstream/handle/20.500.12178/16328/2005_oj0345.pdf?sequence=1&isAllowed=y>. Acesso em: 11 jan. 2025.
CHEN, M.; WHITLOW, C. Escopo da imagem diagnóstica. In: CHEN, M.; WHITLOW, C. (Orgs.). Radiologia básica. 2. ed. São Paulo: AMGH, 2012. p. 10–25.
DAGAL, A. Radiation safety for anesthesiologists. Current Opinion in Anaesthesiology, v. 24, n. 4, p. 445–450, 2011. Disponível em: <https://doi.org/10.1097/aco.0b013e328347f984>. Acesso em: 20 dez. 2024.
DETORIE, N.; MAHESH, M.; SCHUELER, B. A. Reducing occupational exposure from fluoroscopy. Journal of the American College of Radiology, v. 4, n. 5, p. 335–337, 2007. Disponível em: <https://doi.org/10.1016/j.jacr.2007.01.018>. Acesso em: 20 dez. 2024.
DUVAL NETO, G. Riscos ocupacionais em anestesiologia. In: MANICA, J. (Org.). Anestesiologia: princípios e técnicas. Porto Alegre: Artmed, 2018. p. 183–197.
EUFRÁSIO, S. et al. Risco da exposição à radiação ionizante durante procedimentos endovasculares. Angiologia e Cirurgia Vascular, v. 9, n. 3, p. 84–89, 2013. Disponível em: <https://doi.org/10.1016/s1646-706x(13)70005-3>. Acesso em: 20 dez. 2024.
FONSECA, N. M.; OLIVEIRA, C. R. D.; PEREIRA, E. Exposição ocupacional a radiações. In: ASSAD, J. et al. (Orgs.). Curso de educação a distância em anestesiologia. 9. ed. Rio de Janeiro: SBA, 2009. p. 29–45.
GUEDES, A. Riscos profissionais em anestesiologia. Revista Médica de Minas Gerais, v. 21, n. 2, suppl. 3, p. 41–49, 2011. Disponível em: <https://rmmg.org/artigo/detalhes/877>. Acesso em: 20 dez. 2024.
INTERNATIONAL COMMISSION ON RADIOLOGICAL PROTECTION (ICRP). The 2007 recommendations of the International Commission on Radiological Protection. ICRP Publication 103. Annals of the ICRP, Oxford: Pergamon Press, 2007. Disponível em: <https://www.icrp.org/publication.asp?id=ICRP%20Publication%20103>. Acesso em: 10 jan. 2025.
KIM, H. et al. Use of anesthesiology services in radiology. Anesthesiology Clinics, v. 35, n. 4, p. 601–610, 2017. Disponível em: <https://doi.org/10.1016/j.anclin.2017.07.005>. Acesso em: 23 dez. 2024.
MAGHSOUDI, B. et al. Evaluation of radiation exposure pattern and radiation absorbed dose resulting from occupational exposure of anesthesiologists to ionizing radiation. Journal of Biomedical Physics and Engineering, v. 7, n. 3, p. 271–278, 2017. Disponível em: <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5654133/>. Acesso em: 16 dez. 2024.
MATOS, M. A proteção radiológica e o conhecimento dos trabalhadores que atuam na neurorradiologia intervencionista. 2018. 61 p. Trabalho de conclusão de curso (Especialização em Proteção Radiológica) – Instituto Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2018. Disponível em: <https://repositorio.ifsc.edu.br/bitstream/handle/123456789/522/TCC%20MARLICIA%20MATOS.pdf?sequence=1>. Acesso em: 16 dez. 2024.
MEDEIROS, F. R. et al. Exposição à radiação ionizante na sala de hemodinâmica. Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva, v. 18, n. 3, p. 316–336, 2010.
MEDRADO, V. C.; PUSTILNIK, A. G. Anestesia para tomografia computadorizada e ressonância magnética. Revista Brasileira de Anestesiologia, v. 45, p. 15–19, 1995.
MOHAPATRA, A. et al. Radiation exposure to operating room personnel and patients during endovascular procedures. Journal of Vascular Surgery, v. 58, n. 3, p. 702–709, 2013. Disponível em: <https://doi.org/10.1016/j.jvs.2013.02.032>. Acesso em: 20 dez. 2024.
NATALE, S. Proteção radiológica e dosimetria: efeitos genéticos e biológicos, principais cuidados e normas de segurança. São Paulo: Érica, 2015.
PECK, D. J.; SAMEI, E.. How to understand and communicate radiation risk. Image Wisely, 2017. Disponível em: <https://www.imagewisely.org/Imaging-Modalities/Computed-Tomography/How-to-Understand-and-Communicate-Radiation-Risk>. Acesso em: 17 dez. 2024.
WONG, D. Radiação ionizante e o anestesista. Anaesthesia Tutorial of the Week, n. 429, 28 jul. 2020. Disponível em: <https://www.sbahq.org/wp-content/uploads/2022/12/RadiacaoIonizante-e-o-Anestesista.pdf>. Acesso em: 10 jan. 2025.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Journal of Social Issues and Health Sciences (JSIHS)
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.