Análise dos exames de mamografia e exames de citologia de colo uterino realizados no estado de Pernambuco entre o período de 2020 a 2024
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.17353616Palavras-chave:
Mamografia, Doenças do Colo do Útero, Exames MédicosResumo
O câncer de mama e do colo uterino são os principais problemas de saúde pública entre as mulheres no Brasil, sendo essenciais estratégias de rastreamento precoce, como mamografias e exames citopatológicos, para reduzir a morbidade e mortalidade. Por isso, objetiva-se analisar os exames de citologia do colo uterino e mamografia realizados em Pernambuco entre 2020 e 2024, identificando padrões, desafios e os impactos de políticas públicas de saúde. Trata-se de um estudo observacional descritivo com dados extraídos da plataforma TABNET/DATASUS. Esta análise abrangeu o período de 2020 a 2024 e foi complementada com revisão de literatura em bases de dados científicas. Identificou-se um aumento no número de exames ao longo do período, com um pico em 2023. As faixas etárias de 35-49 e 50-64 anos concentraram a maioria dos exames, com taxas de diagnósticos de lesões precursoras de alto grau e carcinomas estáveis, evidenciando a eficácia do rastreamento. A retomada dos serviços em 2023 após a pandemia destacou esforços concentrados de diagnóstico precoce, contudo ainda é refletida desigualdades no acesso ao rastreamento, com menor adesão de mulheres acima de 65 anos. Neste caso, fatores como barreiras estruturais e culturais impactam a cobertura regional, especialmente no Nordeste, sendo esta, possivelmente, as razões das baixas adesões. Estratégias específicas são necessárias para ampliar a equidade, o rastreamento regular é fundamental para reduzir a mortalidade associada ao câncer. Além disso, investimentos em políticas de saúde que priorizem populações vulneráveis e a ampliação da cobertura são essenciais para superar os desafios observados em Pernambuco.
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