Lúpus Eritematoso Sistêmico: desafios no diagnóstico e avanços terapêuticos

Resumo

O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES), uma doença autoimune complexa, apresenta desafios clínicos significativos devido à sua variada manifestação e complexidade diagnóstica. Este artigo revisa a etiologia, métodos diagnósticos, opções terapêuticas e prognóstico dessa condição. Utilizando uma revisão narrativa da literatura, abordamos as principais causas e fatores desencadeantes, além das técnicas avançadas de diagnóstico, como exames laboratoriais específicos, biópsias e imagens de alta resolução, essenciais para a identificação precoce e avaliação abrangente da doença. As opções terapêuticas para o LES variam desde anti-inflamatórios e corticosteroides até imunossupressores e terapias biológicas. A escolha do tratamento é guiada pela gravidade dos sintomas e pela resposta inicial do paciente, enfatizando a importância de abordagens personalizadas e baseadas em evidências. Estudos indicam que o prognóstico pode ser positivo com diagnóstico precoce e tratamento adequado, embora persistam desafios na gestão de casos graves e prevenção de complicações a longo prazo. Este artigo destaca a necessidade de pesquisas futuras focadas na otimização das estratégias diagnósticas e terapêuticas e na compreensão dos mecanismos patofisiológicos do LES. Tais pesquisas são fundamentais para melhorar os desfechos clínicos e a qualidade de vida dos pacientes, promovendo inovações terapêuticas mais eficazes e menos invasivas, contribuindo assim para a literatura com uma visão abrangente sobre o Lúpus Eritematoso Sistêmico e a importância de avanços contínuos na área.