Desafios pós-operatórios em transplantes cardíacos: analisar complicações comuns, como rejeição do enxerto, infecções e manejo de medicamentos imunossupressores
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.15130346Palavras-chave:
Transplante cardíaco, Rejeição do enxerto, Infecções pós-operatórias, Imunossupressão, Complicações pós-transplanteResumo
Introdução: O transplante cardíaco é uma intervenção crucial para pacientes com insuficiência cardíaca terminal, proporcionando melhora significativa na qualidade e expectativa de vida. Entretanto, o período pós-operatório apresenta desafios notáveis, incluindo a rejeição do enxerto, infecções e o manejo complexo dos imunossupressores. A compreensão e o enfrentamento eficaz desses aspectos são essenciais para otimizar os resultados clínicos e a longevidade do paciente transplantado. Objetivo: Trata-se de uma revisão de literatura que busca investigar e apresentar as abordagens e protocolos atuais para o manejo pós-operatório de transplantes cardíacos, com ênfase nas complicações mais comuns, como rejeição do enxerto, infecções e manejo de imunossupressores. O estudo visa destacar a importância da monitorização contínua, do diagnóstico precoce de complicações e da adoção de estratégias terapêuticas baseadas em evidências para otimizar os desfechos clínicos e aumentar a sobrevida dos pacientes transplantados. Metodologia: O estudo foi conduzido por meio de buscas nas bases Google Scholar, Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), SciELO, National Library of Medicine (PubMed) e EBSCOhost. Foram aplicados critérios de inclusão e exclusão, resultando na seleção de 10 artigos que serviram de embasamento para a pesquisa. A avaliação da qualidade dos estudos foi realizada utilizando o Strengthening the Reporting of Observational Studies in Epidemiology (STROBE), garantindo a relevância científica e metodológica dos artigos incluídos. Conclusão: O transplante cardíaco exige um manejo pós-operatório rigoroso para minimizar complicações e garantir a longevidade do enxerto. O controle adequado da imunossupressão, a identificação precoce de rejeições e infecções e a implementação de protocolos clínicos padronizados são fundamentais para reduzir morbimortalidade. Esta revisão de literatura reforça a importância do acompanhamento contínuo e da abordagem multidisciplinar para garantir melhores desfechos clínicos e qualidade de vida aos pacientes transplantados.
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