Síncope gravídica: diagnóstico diferencial e implicações obstétricas - uma revisão integrativa

Resumo

Introdução: A síncope gravídica é uma manifestação clínica recorrente durante a gestação, podendo estar associada tanto a alterações fisiológicas normais quanto a condições subjacentes potencialmente graves. O diagnóstico diferencial adequado é essencial para evitar complicações materno-fetais. Este estudo objetiva revisar a literatura sobre as principais causas, implicações obstétricas e estratégias de manejo da síncope na gravidez. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada nas bases LILACS, SciELO, PubMed e Scopus. Foram utilizados os descritores “Síncope”, “Hipotensão ortostática” e “Gravidez”, combinados com operadores booleanos. Foram analisados nove estudos publicados entre 2020 e 2025, que atenderam aos critérios de inclusão. Resultados e Discussão: Os achados indicam que a síncope durante a gestação pode ser causada por fatores benignos, como hipotensão ortostática e síncope vasovagal, ou por condições graves, como arritmias e tromboembolismo pulmonar. A identificação precoce da etiologia é fundamental para prevenir complicações, incluindo quedas, hipóxia fetal e restrição de crescimento intrauterino. O manejo clínico envolve avaliação detalhada, exames complementares e monitoramento contínuo da gestante. Estratégias preventivas, como hidratação adequada e mudança postural, são eficazes para reduzir a recorrência dos episódios. Nos casos mais graves, a abordagem multidisciplinar, com o envolvimento de cardiologistas e obstetras, é essencial para garantir a segurança materno-fetal. Conclusão: Conlcui -se que a síncope gravídica exige uma investigação criteriosa para diferenciar causas benignas de condições potencialmente letais. Protocolos baseados em evidências são fundamentais para um manejo seguro, reduzindo riscos e promovendo melhores desfechos materno-fetais. Estudos adicionais são necessários para aprimorar diretrizes clínicas e otimizar a assistência obstétrica.