Epidemiologia da Colelitíase e Colecistite no Brasil: uma análise das internações hospitalares nos últimos 5 anos

Resumo

Os casos de Colelitíase e Colecistite representam um grave problema de saúde pública, sendo responsáveis por altas taxas de mortalidade e hospitalização no Brasil.Este estudo analisou as internações por Colelitíase e Colecistite no Brasil entre 2019 e 2023, com base nos dados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH) do DATASUS. As internações por colelitíase e colecistite no Brasil apresentaram um aumento expressivo entre 2019 e 2023, totalizando 1.389.494 casos no período. O ano de 2023 registrou o maior número de internações (27,29%), enquanto em 2020 teve a menor taxa (13,63%). A região Sudeste concentrou a maior parte dos casos (38,34%), com São Paulo liderando as internações, seguido de Minas Gerais. A faixa etária mais acometida foi entre 40 e 49 anos (20,99%), com predominância do sexo feminino (76,35%). Em relação à cor/raça, a população parda representou o maior percentual (44,34%), porém, houve significativa ausência de informações (14,55%). O crescimento contínuo dos casos ressalta a necessidade de estratégias preventivas e rastreamento precoce, além do fortalecimento do acesso aos serviços de saúde, visando reduzir complicações e a sobrecarga hospitalar associada à doença no Brasil.