Impactos da icterícia neonatal no desenvolvimento neurológico: uma revisão integrativa
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.14444710Palavras-chave:
Icterícia Neonatal, Distúrbio Neurológico, Recém-NascidoResumo
Introdução: A icterícia neonatal é uma condição prevalente que, em casos graves, pode levar a hiperbilirrubinemia severa e consequências como encefalopatia bilirrubínica e kernicterus, impactando negativamente o desenvolvimento neurológico. Este estudo utilizou revisão integrativa para explorar os fatores de risco associados, intervenções terapêuticas e desigualdades no cuidado neonatal. Metodologia: A metodologia seguiu a estratégia PICo, com busca em bases como LILACS, SciELO e PubMed, resultando na seleção de 8 estudos relevantes. Foram considerados artigos publicados entre 2019 e 2024 que abordassem o diagnóstico precoce e manejo da icterícia neonatal, incluindo fototerapia e exsanguineotransfusão. Resultados e Discussão: Os resultados revelaram que, embora a fototerapia e a exsanguineotransfusão sejam eficazes, desigualdades no acesso a essas intervenções comprometem a saúde neonatal em países de baixa renda. A ausência de protocolos padronizados agrava os impactos, resultando em déficits auditivos, cognitivos e motores. Ademais, fatores socioeconômicos contribuem para maior prevalência de complicações em populações vulneráveis. Conclusão: Concluiu-se que a icterícia neonatal, apesar de comum e geralmente autolimitada, apresenta risco significativo de sequelas quando não tratada adequadamente. Investimentos em políticas públicas, protocolos baseados em evidências e capacitação profissional são fundamentais para mitigar os impactos da condição. Destaca-se a importância de novos estudos sobre os mecanismos fisiopatológicos e estratégias inovadoras de tratamento, visando reduzir desigualdades e melhorar o prognóstico de neonatos afetados.
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