HIV e abordagem cirúrgica: estratégias avançadas para prevenção de infecções e complicações pós-transplante

Autores

  • Robson Figueredo Rocker Universidad Del Pacífico, diploma revalidado pela Universidade Federal do Mato Grosso do Sul Autor
  • Dieslley Amorim de Souza Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) Autor
  • Santiago Vanderlei Ribeiro Faculdade de Ensino Superior da Amazônia Reunida (FESAR) Autor
  • Giordanna Abdon Collares Centro Universitário Metropolitano da Amazônia (UNIFAMAZ) Autor
  • Raissa Furtado Papaléo Centro Universitário do Espírito Santo (UNESC) Autor
  • Junior Rodrigues Gomes Centro Universitário do Espírito Santo (UNESC) Autor
  • Adriana Paula Farias de Oliveira Carvalho Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) Autor
  • Felipe Manoel Moreira Lima Matias da Paz Faculdade de Medicina de Olinda (FMO) Autor
  • Maria Roberta Lima Valente de Oliveira Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos (ITPAC) Autor
  • Lorena Oliveira Gonzaga Universidade Federal do Maranhão (UFMA) Autor
  • Betina Elaine Moraes da Silva Universidade Federal do Pará (UFPA) Autor
  • Lidmar Costa Lima Júnior Universidade Federal do Maranhão (UFMA) Autor

DOI:

https://doi.org/10.5281/zenodo.14226680

Palavras-chave:

HIV, transplantes, imunossupressão, complicações pós-operatórias

Resumo

O HIV é um retrovírus da subfamília Lentivírus que compromete o sistema imunológico ao atacar linfócitos T CD4+, essenciais na resposta imune, levando à imunossupressão e predisposição a doenças crônicas. Marcadores como a contagem de CD4+ e a carga viral são cruciais para o manejo da infecção. Pacientes em terapias imunossupressoras enfrentam riscos elevados de complicações, como rejeição de enxertos e desenvolvimento de câncer, especialmente em cenários cirúrgicos complexos, ressaltando a necessidade de estratégias eficazes para reduzir riscos e melhorar desfechos clínicos. A revisão analisou estudos das últimas duas décadas sobre estratégias para reduzir complicações pós-transplante em pacientes HIV-positivos. Foram incluídos artigos focados em transplantes e cirurgias complexas, avaliando intervenções como antibióticos profiláticos e manejo de terapias antirretrovirais. Estudos sem relevância direta ou robustez clínica foram excluídos. A análise destacou tendências e lacunas no manejo dessas complicações, com recomendações para práticas clínicas personalizadas e abordagens multidisciplinares. Foram revisados 120 estudos, com 7 selecionados para análise final. Evidências destacam o impacto da imunossupressão prolongada, que aumenta a predisposição a infecções e câncer, enquanto regimes avançados de manejo mostraram eficácia no controle do HIV e complicações pós-operatórias. Estudos recentes apontam para a necessidade de estratégias inovadoras, como indução de tolerância imunológica e perfusão ex vivo, para reduzir rejeições e otimizar tratamentos. Resultados em transplantes renais mostraram taxas de sobrevivência promissoras, apesar de desafios como rejeições agudas e interações medicamentosas. Avanços no manejo de pacientes HIV-positivos são evidentes, mas desafios persistem, como rejeições frequentes e efeitos adversos da imunossupressão prolongada. A indução de tolerância imunológica ainda não é amplamente aplicável, e novas pesquisas são essenciais para desenvolver estratégias eficazes e personalizadas. Foco em terapias emergentes, marcadores preditivos e abordagens multidisciplinares é necessário para melhorar a qualidade de vida e sobrevida desses pacientes.

Referências

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Publicado

11/26/2024

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

ROCKER, Robson Figueredo et al. HIV e abordagem cirúrgica: estratégias avançadas para prevenção de infecções e complicações pós-transplante. Journal of Social Issues and Health Sciences (JSIHS), [S. l.], v. 1, n. 7, 2024. DOI: 10.5281/zenodo.14226680. Disponível em: https://ojs.thesiseditora.com.br/index.php/jsihs/article/view/216.. Acesso em: 11 dez. 2024.