Evolução das técnicas minimamente invasivas em cirurgia pediátrica: uma revisão sistemática

Autores

  • João Paulo Locatelli de Lima Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira - UNILAB Autor
  • Lara de Vargas Tibério Centro Universitário do Espírito Santo (UNESC) Autor
  • Iêgo Gutembergue Gonçalves Silva Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT) Autor
  • Raissa Furtado Papaléo UNESC Autor
  • Daniel Caldas Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT) Autor
  • Bruno Icaro da Silva Ruivo Fundação Santa Casa de Misericórdia (FSCM-PA) Autor
  • Geovanna Gonçalves Sousa Universidade Anhanguera - Uniderp Autor
  • Felipe Barros Nolêto Universidade Federal do Maranhão (UFMA) Autor
  • Mariana Ribeiro Jacinto Barros Nolêto Universidade Federal do Maranhão (UFMA) Autor
  • Betina Manrique Queiroz Braga Lima Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE) Autor

DOI:

https://doi.org/10.5281/zenodo.13880582

Palavras-chave:

Cirurgia minimamente invasiva, Pediatria, Inovações tecnológicas

Resumo

Este estudo aborda a evolução da cirurgia minimamente invasiva (CMI) pediátrica, destacando seus benefícios, como recuperação mais rápida, menor trauma e melhor estética, além da necessidade de ferramentas específicas devido às particularidades da anatomia infantil. O uso da laparoscopia em crianças mostrou-se eficaz em reduzir internações e melhorar os resultados clínicos, apesar de desafios técnicos. A introdução da cirurgia robótica trouxe novas possibilidades, com avanços notáveis em urologia, gastroenterologia e ginecologia pediátrica, permitindo uma maior precisão em procedimentos complexos. A revisão sistemática analisou os avanços nas TMI em pediatria ao longo dos últimos 20 anos, avaliando intervenções cirúrgicas, manejo pós-operatório e inovações tecnológicas. Dos 150 estudos iniciais, 25 foram revisados integralmente, resultando na seleção de 5 estudos que mais se alinharam aos objetivos da pesquisa. Esses estudos analisaram o impacto clínico das TMI, apontando tendências e lacunas, como a necessidade de mais dados para validar a eficácia das novas abordagens. Os resultados indicam que as técnicas como a microlaparoscopia e cirurgia robótica têm permitido cirurgias menos invasivas, com menores complicações e tempos de recuperação. No entanto, apesar dos avanços, há a necessidade de mais estudos clínicos robustos para validar a segurança e eficácia dessas técnicas, especialmente em áreas promissoras como a cirurgia fetal. Além dos aspectos técnicos, o estudo também enfatiza a importância do treinamento adequado dos cirurgiões. Modelos anatômicos realistas e tecnologias como impressões 3D se mostraram úteis no treinamento de novas gerações de cirurgiões. Alternativas não farmacológicas, como o uso de robôs humanoides para reduzir a ansiedade pré-operatória em crianças, também foram destacadas. Apesar de o futuro da CMI pediátrica parecer promissor, barreiras como o custo elevado de equipamentos e a falta de treinamento adequado, especialmente em países como o Brasil, ainda limitam sua ampla implementação. Superar esses obstáculos é crucial para garantir que as TMI sejam amplamente adotadas, proporcionando melhores desfechos clínicos para os pacientes pediátricos.

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Publicado

10/02/2024

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

LIMA, João Paulo Locatelli de et al. Evolução das técnicas minimamente invasivas em cirurgia pediátrica: uma revisão sistemática. Journal of Social Issues and Health Sciences (JSIHS), [S. l.], v. 1, n. 7, 2024. DOI: 10.5281/zenodo.13880582. Disponível em: https://ojs.thesiseditora.com.br/index.php/jsihs/article/view/188.. Acesso em: 21 nov. 2024.