Toxoplasmose Congênita: abordando os desafios da transmissão vertical com enfoque na saúde perinatal
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.13617892Palavras-chave:
Toxoplasmose Congênita, , Transmissão Perinatal, Diagnóstico Pré-Natal.Resumo
Introdução: A toxoplasmose congênita, transmitida da mãe para o feto, pode causar graves danos ao desenvolvimento fetal. A transmissão é mais arriscada no primeiro trimestre e o diagnóstico precoce é crucial. O tratamento inclui medicamentos específicos, e a prevenção, através da educação e políticas públicas, é essencial para reduzir a incidência da infecção.. Metodologia: O estudo é uma revisão integrativa da literatura, focada na identificação de práticas baseadas em evidências para melhorar a qualidade da assistência na toxoplasmose congênita. A pesquisa foi conduzida em cinco etapas, utilizando a estratégia PICo e explorando bases como LILACS e PubMed. Dos 529 trabalhos iniciais, 9 foram selecionados após uma triagem criteriosa. Resultados e Discussão: A transmissão vertical da toxoplasmose é um desafio na saúde perinatal, especialmente no segundo trimestre, com risco elevado de complicações neonatais. A triagem pré-natal, tratamento com espiramicina e intervenções precoces são essenciais para reduzir esses riscos. A educação em saúde e políticas públicas inclusivas são fundamentais para a prevenção, especialmente em populações vulneráveis. Uma abordagem multidisciplinar é crucial para melhorar os desfechos perinatais e mitigar os impactos da toxoplasmose congênita. Conclusão: A toxoplasmose congênita continua sendo um desafio para a saúde perinatal, exigindo melhores estratégias de prevenção, diagnóstico e tratamento para reduzir os impactos no recém-nascido. Medidas preventivas, como educação materna e rastreamento precoce, são cruciais. Apesar de avanços, ainda há lacunas nas políticas de saúde, destacando a necessidade de mais pesquisas e uma abordagem multidisciplinar para melhorar os desfechos perinatais.
Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Toxoplasmose. Brasília, 2024. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/t/toxoplasmose. Acesso em: 27 ago. 2024.
CAPANEMA, G. M. V. et al. Toxoplasmose na gestação e suas repercussões: aspectos etiopatogênicos, métodos diagnósticos, condutas terapêuticas e medidas preventivas. Brazilian Journal of Development, v. 8, n. 10, p. 65258–65273, 4 out. 2022.
CAROLINA, A. et al. Métodos diagnósticos de Toxoplasmose Congênita: revisão de literatura. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, v. 6, n. 3, p. 1446–1455, 17 mar. 2024.
DUBEY, J. P. et al. Congenital toxoplasmosis in humans: an update of worldwide rate of congenital infections. Parasitology, v. 148, n. 12, p. 1406–1416, 18 jun. 2021.
ESPÍRITO SANTO. Secretaria de Estado da Saúde. Nota Técnica nº 480/2021. Vitória: Secretaria de Estado da Saúde, 2021. Disponível em: https://farmaciacidada.es.gov.br/Media/farmaciacidada/Componente-Estrategico/Toxoplasmose/NOTA%20T%C3%89CNICA%20N%C2%BA%20480%202021.pdf. Acesso em: 27 ago. 2024.
ETERSEN, E. et al. Congenital toxoplasmosis: Should we still care about screening? Food and Waterborne Parasitology, v. 27, p. e00162, jun. 2022.
JANER. et al. Profile of pregnant women and children accompanied due to T. gondii exposure at a referred healthcare center: What has changed in 10 years? Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, v. 23, 1 jan. 2023.
KAMUS, L. et al. Maternal and congenital toxoplasmosis in Mayotte: Prevalence, incidence and management. PLOS Neglected Tropical Diseases, v. 17, n. 3, p. e0011198–e0011198, 20 mar. 2023.
MANDELBROT, L. Congenital toxoplasmosis: What is the evidence for chemoprophylaxis to prevent fetal infection? Prenatal Diagnosis, 29 jun. 2020.
MILNE, G. C.; WEBSTER, J. P.; WALKER, M. Is the incidence of congenital toxoplasmosis declining? Trends in Parasitology, v. 39, n. 1, 15 nov. 2022.
MOURA, I. P. DA S. et al. Conhecimento e comportamento preventivo de gestantes sobre Toxoplasmose no município de Imperatriz, Maranhão, Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, v. 24, n. 10, p. 3933–3946, out. 2019.
NASCIMENTO, T. P. S. et al. Os impactos da desinformação sobre a toxoplasmose na gravidez: formas de transmissão, prevenção e tratamento. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, v. 6, n. 2, p. 1349–1357, 14 fev. 2024.
RIO GRANDE DO SUL. Secretaria da Saúde. Protocolo toxoplasmose congênita. Porto Alegre: Secretaria da Saúde, 2021. Disponível em: https://saude.rs.gov.br/upload/arquivos/202107/06113912-protocolo-toxoplasmose-congenita.pdf. Acesso em: 27 ago. 2024.
ROSTAMI, A. et al. Acute Toxoplasma infection in pregnant women worldwide: A systematic review and meta-analysis. PLOS Neglected Tropical Diseases, v. 13, n. 10, p. e0007807, 14 out. 2019.
SAMPAIO, G. L. et al. Toxoplasmose congênita na atenção primária a saúde: importância da prevenção no controle de uma doença negligenciada. Revista de Epidemiologia e Controle de Infecção, v. 10, n. 4, 4 out. 2020.
SCHNEIDER, L. R.; PEREIRA, R. P. G.; FERRAZ, L. Prática Baseada em Evidências e a análise sociocultural na Atenção Primária. Physis: Revista de Saúde Coletiva, v. 30, n. 2, 2020.
SMITH, N. C. et al. Control of human toxoplasmosis. International Journal for Parasitology, v. 51, n. 2-3, p. 95–121, fev. 2021.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Journal of Social Issues and Health Sciences (JSIHS)

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.