Esquistossomose: desafios no diagnóstico, tratamento e estratégias de controle
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.13374435Palavras-chave:
Esquistossomose, Barriga D'água, Infecção por SchistosomaResumo
A esquistossomose é uma infecção parasitária significativa causada por vermes do gênero Schistosoma, transmitida através de contato com água doce contaminada. As larvas do parasita penetram na pele e amadurecem em vermes adultos, que se alojam nos vasos sanguíneos. A doença pode variar desde formas assintomáticas até graves, com possíveis complicações hepáticas e intestinais. O impacto global da esquistossomose é considerável, afetando milhões de pessoas em áreas tropicais e subtropicais, e está associado a fatores como saneamento inadequado e falta de acesso a água potável. O diagnóstico tradicionalmente depende da identificação de ovos em fezes ou urina, enquanto métodos mais recentes, como sorológicos e moleculares, têm aprimorado a detecção. O tratamento é predominantemente baseado no praziquantel, embora o surgimento de resistência represente um desafio. Estratégias de controle integradas que combinam tratamento, melhorias sanitárias e educação são cruciais para a redução da carga da doença. O desenvolvimento de vacinas e novas terapias está em andamento, visando uma abordagem mais eficaz e sustentável no combate à esquistossomose.
Referências
CNOPS, L. et al. Acute Schistosomiasis With a Schistosoma mattheei × Schistosoma haematobium Hybrid Species in a Cluster of 34 Travelers Infected in South Africa. Clinical Infectious Diseases, v. 72, p. 1693-1701, 2021.
HUYSE, T. et al. Bidirectional introgressive hybridization between a cattle and human schistosome species. PLoS Pathogens, v. 5, n. 3, e1000571, 2009.
KRUGER, F. J.; EVANS, A. C. Do all human urinary infections with Schistosoma mattheei represent hybridization between S. haematobium and S. mattheei? Journal of Helminthology, v. 64, p. 330-332, 1990.
LEGER, E.; WEBSTER, J. P. Hybridizations within the Genus Schistosoma: implications for evolution, epidemiology and control. Parasitology, v. 144, p. 65-79, 2017.
MEURS, L. et al. Bladder morbidity and hepatic fibrosis in mixed Schistosoma haematobium and S. mansoni infections: a population-wide study in Northern Senegal. PLoS Neglected Tropical Diseases, v. 6, n. 12, e1829, 2012.
MEURS, L. et al. Epidemiology of mixed Schistosoma mansoni and Schistosoma haematobium infections in northern Senegal. International Journal for Parasitology, v. 42, p. 305-312, 2012.
RUDGE, J. W. et al. Identifying host species driving transmission of schistosomiasis japonica, a multihost parasite system, in China. Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America, v. 110, p. 11457-11462, 2013.
SOENTJENS, P. et al. Diagnosis and Clinical Management of Schistosoma haematobium-Schistosoma bovis Hybrid Infection in a Cluster of Travelers Returning From Mali. Clinical Infectious Diseases, v. 63, p. 1626-1631, 2016.
WEBSTER, B. L. et al. Introgressive hybridization of Schistosoma haematobium group species in Senegal: species barrier break down between ruminant and human schistosomes. PLoS Neglected Tropical Diseases, v. 7, n. 2, e2110, 2013.
WEBSTER, B. L. et al. The interaction of Schistosoma haematobium and S. guineensis in Cameroon. Journal of Helminthology, v. 79, p. 193-198, 2005.
WEBSTER, B. L.; DIAW, O. T.; SEYE, M. M. et al. A revision of the interrelationships of Schistosoma including the recently described Schistosoma guineensis. International Journal for Parasitology, v. 36, p. 947-953, 2006.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Journal of Social Issues and Health Sciences (JSIHS)

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.