Desfechos clínicos do transtorno bipolar na população brasileira
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.13357486Palavras-chave:
Transtorno Bipolar, Desfechos Clínicos, População Brasileira, EpidemiologiaResumo
O transtorno bipolar, caracterizado por oscilações extremas de humor e energia, afeta a funcionalidade e qualidade de vida, apresentando uma prevalência global próxima a 1%, similar ao observado no Brasil. A condição é influenciada por fatores genéticos, neurobiológicos e ambientais, e frequentemente coexiste com outras comorbidades, o que complica seu diagnóstico e manejo. Este estudo visa investigar os desfechos clínicos do transtorno bipolar na população brasileira, com ênfase nos impactos dos fatores culturais, socioeconômicos e de acesso à saúde. Utilizando uma metodologia de revisão sistemática da literatura em bases como PubMed e SciELO, foram analisados estudos que discutem a complexidade da fisiopatologia do transtorno, incluindo alterações em neurotransmissores e estruturas cerebrais. Os resultados indicam que os sintomas do transtorno variam significativamente, sendo profundamente afetados por variáveis culturais e socioeconômicas. A maior prevalência na região Sudeste é atribuída ao melhor acesso aos serviços de saúde e ao estilo de vida urbano. A eficácia do tratamento e as taxas de adesão são impactadas por disparidades no acesso ao cuidado. Conclui-se que uma abordagem multidimensional é crucial para o manejo eficaz do transtorno no Brasil, exigindo colaboração entre diferentes setores para adaptar intervenções às realidades dos pacientes e melhorar os desfechos clínicos.
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