Análise ampla do perfil epidemiológico dos pacientes com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.13357423Palavras-chave:
Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, Epidemiologia, Perfil dos PacientesResumo
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é uma condição neuropsiquiátrica que afeta crianças e adultos, caracterizada por sintomas persistentes de desatenção, hiperatividade e impulsividade, impactando o desempenho acadêmico, social e profissional. A prevalência global do TDAH varia de 5% a 10%, sendo semelhante no Brasil, onde fatores genéticos, biológicos e ambientais influenciam o desenvolvimento do transtorno. Além disso, o TDAH frequentemente coexiste com comorbidades como ansiedade e depressão. Este estudo realizou uma análise do perfil epidemiológico do TDAH, abordando prevalência, fatores de risco e comorbidades associadas, com o objetivo de contribuir para a formulação de políticas públicas e estratégias clínicas eficazes para diagnóstico e tratamento. A pesquisa foi conduzida por meio de uma revisão de literatura qualitativa e exploratória. Os resultados apontaram que o TDAH envolve fatores genéticos e neurobiológicos, com disfunções no córtex pré-frontal e gânglios da base. A prevalência mais alta foi identificada no Sudeste do Brasil, devido a fatores populacionais e socioeconômicos. O transtorno afeta principalmente crianças entre 6 e 12 anos, com maior prevalência entre meninos e crianças brancas. O TDAH compromete diversas áreas da vida, impactando a qualidade de vida dos pacientes. O tratamento deve incluir intervenções multimodais adaptadas às necessidades individuais, combinando abordagens farmacológicas e terapêuticas. É essencial desenvolver políticas públicas que melhorem o diagnóstico e o acesso ao tratamento para reduzir as disparidades no cuidado do TDAH.
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