A importância da adaptação de protocolos de reanimação cardiopulmonar em gestantes: uma revisão integrativa
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.14762212Palavras-chave:
Reanimação Cardiopulmonar, Gestante, Suporte Básico de VidaResumo
Introdução: A gestação envolve transformações anatômicas e fisiológicas que impactam a resposta materna em emergências, como a parada cardiorrespiratória (PCR), exigindo adaptações na reanimação cardiopulmonar (RCP). Alterações como aumento do volume sanguíneo e compressão da veia cava inferior tornam as técnicas convencionais menos eficazes, demandando protocolos específicos, como o deslocamento uterino e a cesárea perimortem. Apesar da relevância, a capacitação profissional nesse contexto ainda é limitada, comprometendo a eficácia das intervenções. Metodologia: O estudo, uma revisão integrativa descritiva, buscou identificar práticas baseadas em evidências para adaptar protocolos de reanimação cardiopulmonar (RCP) em gestantes, visando melhorar os desfechos materno-fetais. Utilizou a estratégia PICo para formular a pergunta de pesquisa, explorando bases como LILACS, SciELO, PubMed e Scopus, resultando em 1.609 trabalhos inicialmente, reduzidos a 09 após critérios rigorosos de seleção. Resultados e Discussão: A análise da literatura destaca que as mudanças fisiológicas na gestação impactam a eficácia das técnicas tradicionais de reanimação cardiopulmonar (RCP), reforçando a necessidade de protocolos adaptados, como deslocamento uterino manual e cesárea perimortem. A falta de capacitação profissional e recursos adequados foi identificada como barreira significativa, limitando a implementação efetiva dessas práticas. Políticas públicas e treinamentos específicos são essenciais para melhorar os desfechos materno-fetais. Conclusão: Conclui-se que a adaptação dos protocolos de reanimação cardiopulmonar para gestantes é fundamental para garantir segurança e humanização no atendimento emergencial, considerando suas particularidades fisiológicas. Diretrizes baseadas em evidências e capacitação contínua dos profissionais são essenciais para intervenções eficazes, otimizando os desfechos materno-fetais.
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