Panorama de la salud del trabajador en la atención primaria de salud: estrategias para la prevención de accidentes
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.14600196Palabras clave:
Salud del trabajador, Accidentes, Atención Primaria de SaludResumen
Según la Organización Internacional del Trabajo (OIT), cada año se registran aproximadamente 2,3 millones de muertes relacionadas con el trabajo en todo el mundo, incluyendo más de 300.000 debido a accidentes y 2 millones por enfermedades ocupacionales. Se estima que los costos de los accidentes y enfermedades laborales representan el 4% del Producto Interno Bruto (PIB) global. En Brasil, estos costos alcanzan los 71 mil millones de reales por año, representando cerca del 9% de la nómina salarial del país. Ante la gravedad del problema, este estudio tuvo como objetivo analizar el panorama de la salud de los trabajadores en la Atención Primaria de Salud (APS) en Brasil, considerando los aspectos históricos, las políticas públicas vigentes, los desafíos enfrentados y las estrategias de prevención de accidentes laborales. Los resultados de este estudio destacan el papel central del trabajo como determinante social de la salud, capaz de impactar directamente en la calidad de vida de los trabajadores, variando en forma y grado según las condiciones laborales existentes. Aunque se han logrado avances, como la implementación de la PNSTT y la RENAST, la efectividad de las políticas públicas aún enfrenta desafíos, especialmente en el ámbito de la APS, debido a la precariedad estructural, la fragmentación de los servicios y la limitada integración con los CEREST. Estrategias preventivas como el mapeo de actividades productivas, la identificación temprana de riesgos y enfermedades laborales, las visitas a los lugares de trabajo y las acciones educativas fueron identificadas como fundamentales para la promoción de la salud de los trabajadores. No obstante, la implementación de estas estrategias requiere una mayor articulación entre los servicios, capacitación técnica de los equipos y el fortalecimiento de las políticas de vigilancia y prevención.
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