Panorama de la salud de los adultos mayores en la atención primaria: desafíos en el abordaje de la violencia
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.14597688Palabras clave:
Atención primaria de salud, Personas mayores, ViolenciaResumen
El envejecimiento poblacional en Brasil ha avanzado en las últimas décadas, con la población mayor alcanzando 32.113.490 personas en 2022, un aumento del 56 % desde 2010. Con el envejecimiento, los ancianos enfrentan una disminución de la masa muscular, fragilidad ósea y pérdida de equilibrio, lo que aumenta el riesgo de caídas y hospitalizaciones prolongadas, lo que conlleva un mayor grado de dependencia, menor capacidad de defensa y mayor exposición a agresiones. El Panel de Datos de la Defensoría Nacional de Derechos Humanos registró más de 90 mil denuncias de violencia contra personas mayores en el primer semestre de 2024, lo que representa más del 62 % de las 143.912 denuncias de 2023 y más del 93 % de las 95.954 denuncias de 2022. Así, el presente trabajo tiene como objetivo analizar las múltiples dimensiones que involucran la salud de los ancianos, considerando los aspectos demográficos, las políticas públicas vigentes y los desafíos enfrentados en la Atención Primaria de Salud (APS), con un enfoque en los casos de violencia notificados contra esta población. Según la literatura seleccionada, el envejecimiento de la población en Brasil ha aumentado los casos de enfermedades crónicas, dependencia y violencia contra las personas mayores. A pesar de leyes como el Estatuto del Anciano, muchos casos no se denuncian por miedo o falta de apoyo. La APS es fundamental para prevenir e identificar estos problemas, pero enfrenta dificultades como la falta de recursos, equipos sobrecargados y dificultad de acceso. De esta manera, invertir en la capacitación de los profesionales, crear servicios de apoyo, realizar campañas educativas y facilitar las denuncias son pasos importantes para proteger a las personas mayores y ofrecer una mejor asistencia sanitaria a esta población.
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