Microbiota intestinal como modulador da neuroinflamação em doenças neurodegenerativas
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.17801210Palavras-chave:
microbiota intestinal, neuroinflamação, Alzheimer, Parkinson, disbioseResumo
A crescente prevalência de doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson, tem impulsionado pesquisas que buscam compreender fatores biológicos associados à neuroinflamação, um componente central na fisiopatologia dessas condições. Entre esses fatores, a microbiota intestinal vem ganhando destaque por sua capacidade de modular respostas imunológicas e influenciar diretamente o eixo intestino-cérebro. Diante desse cenário, este estudo teve como objetivo analisar evidências brasileiras sobre o papel da microbiota intestinal como moduladora da neuroinflamação em doenças neurodegenerativas. Trata-se de uma revisão narrativa baseada em seis artigos nacionais selecionados em periódicos científicos, contemplando discussões sobre mecanismos fisiopatológicos, disbiose intestinal, ativação microglial e potenciais intervenções terapêuticas. Os resultados indicam que há alterações consistentes na composição microbiana de pacientes com Alzheimer e Parkinson, associadas ao aumento de marcadores inflamatórios e à ruptura de barreiras biológicas. Além disso, intervenções que visam modular a microbiota, como prebióticos, probióticos e transplante de microbiota fecal, surgem como estratégias promissoras. Conclui-se que a microbiota intestinal exerce papel significativo na mediação da neuroinflamação, contribuindo para o entendimento da fisiopatologia das doenças neurodegenerativas e apontando caminhos relevantes para futuras pesquisas e abordagens terapêuticas.
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