Resistência da população contra a vacinação do COVID no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.17401022Palavras-chave:
Assistência, COVID-19, Hesitação, ImunizaçãoResumo
A hesitação vacinal é definida como o ato de recusar ou atrasar, apesar de sua disponibilidade, a administração de vacinas preconizadas. A recusa, por sua vez, é fruto de dúvidas ou convicções próprias quanto a segurança e eficácia da vacina. O presente estudo justifica-se pelos profissionais de saúde assistirem pacientes que apresentam dúvidas e/ou receio sobre a segurança e/ou eficácia das vacinas. A presente pesquisa tem por objetivo descrever, através da revisão de literatura, as causas da hesitação da vacina contra covid-19. O presente estudo utilizou como método a revisão integrativa da literatura, a qual teve como finalidade reunir e resumir o conhecimento científico já produzido sobre o tema investigado, ou seja, permite buscar, avaliar e sintetizar as evidências disponíveis para contribuir com o desenvolvimento do conhecimento na temática. O resultado obteve as vacinas contra a Covid-19 foram preparadas para dar extensa preservação contra o vírus e ofertar algum nível de proteção contra diversas variantes. Com o tempo, diversas práticas de vacinação podem ser indispensáveis à medida que aparecerem novas variantes. Isso pode inserir a modificação da dose da vacina, as vacinações de reforço extras, as vacinas combinadas ou a adequação das próprias vacinas para as variantes-alvo. Conclui-se que acima das prevenções de higiene e distanciamento social, a imunização é a única forma concreta de prevenção à COVID-19. As vacinas são essenciais pela precaução de doenças imunopreveníveis e que detêm benefício confirmada por meio de dados e estudos científicos.
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