ARBOVIROSES NO BRASIL: análise integrativa dos riscos emergentes, determinantes socioambientais e desafios nas estratégias de vigilância e controle
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.15811169Palavras-chave:
Arboviroses, Saúde pública, Vigilância epidemiológicaResumo
As arboviroses constituem um grupo de doenças virais transmitidas por vetores artrópodes, com destaque para dengue, Zika e chikungunya, que representam um desafio persistente para a saúde pública brasileira. Este estudo teve como objetivo analisar os riscos emergentes associados às arboviroses no Brasil, identificando os principais fatores ambientais, sociais, tecnológicos e políticos que contribuem para sua disseminação. A metodologia utilizada foi a revisão integrativa da literatura, de caráter qualitativo, com levantamento de dados em bases científicas e documentos institucionais publicados entre 2017 e 2024. A análise dos achados foi organizada em quatro eixos temáticos: fatores socioambientais, vigilância epidemiológica, inovações tecnológicas e políticas públicas. Os resultados evidenciam que, embora existam avanços importantes, como o uso de drones e a biotecnologia aplicada ao controle vetorial, persistem lacunas relacionadas à desigualdade social, à urbanização desordenada e à fragmentação das ações governamentais. Conclui-se que o enfrentamento das arboviroses requer políticas públicas integradas, contínuas e adaptadas à realidade local, além do fortalecimento da educação em saúde e da pesquisa científica. A superação desse problema demanda uma abordagem intersetorial, capaz de articular ciência, gestão pública e participação social.
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