Gestão de emergências obstétricas: práticas e desafios enfrentados em hospitais e unidades de saúde
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.15029715Palavras-chave:
Atenção Obstétrica, Cuidados Maternos, Emergências Obstétricas, Gestão em Saúde, Protocolos ClínicosResumo
As emergências obstétricas representam desafios críticos na assistência materno-infantil, exigindo resposta rápida para reduzir a morbimortalidade materna e neonatal. O manejo eficaz dessas condições depende da implementação de protocolos baseados em evidências, infraestrutura adequada e capacitação contínua dos profissionais. No entanto, fatores como escassez de recursos, falhas na comunicação e sobrecarga dos serviços comprometem a qualidade do atendimento. O objetivo deste estudo é reunir e analisar criticamente as evidências científicasa disponíveis sobre a gestão de emergências obstétricas, destacando as práticas adotadas e os desafios enfrentados em hospitais e unidades de saúde. A metodologia deste estudo é uma revisão integrativa da literatura, que seguiu diretrizes metodológicas, abordando práticas de gestão e desafios das emergências obstétricas em hospitais e unidades de saúde. A busca ocorreu nas bases dados PubMed, Scopus, LILACS e SciELO, utilizando descritores selecionados no DeCS e MeSH. Foram incluídos artigos publicados nos últimos cinco anos, disponíveis em português, inglês ou espanhol, e excluídos estudos indisponíveis gratuitamente, revisões narrativas e editoriais. A análise dos dados seguiu abordagem temática, categorizando as evidências identificadas. Os resultados indicaram que a capacitação contínua e a adoção de protocolos assistenciais são fundamentais para a resposta eficiente às emergências obstétricas. No entanto, dificuldades na articulação entre os níveis de atenção, escassez de insumos e o impacto emocional sobre os profissionais ainda comprometem a qualidade da assistência. Diante disso, torna-se essencial fortalecer estratégias de gestão, investir em educação continuada, otimizar fluxos assistenciais e aprimorar políticas públicas para reduzir riscos e melhorar os desfechos materno-infantis.
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