Uso de tecnologias para otimizar o atendimento em emergências médicas
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.15029651Palavras-chave:
Emergências Médicas, Inteligência Artificial, Monitoramento Remoto, TelemedicinaResumo
As emergências médicas demandam respostas rápidas e precisas para minimizar danos à saúde. Tradicionalmente, o atendimento emergencial depende de intervenções bem coordenadas, mas os desafios, como o aumento da demanda e a escassez de recursos, exigem inovações tecnológicas. Nos últimos anos, ferramentas como Inteligência Artificial (IA), telemedicina e dispositivos médicos conectados têm sido incorporadas aos serviços de urgência, melhorando o diagnóstico, acelerando a triagem e facilitando a comunicação entre as equipes de saúde. Este estudo objetivou investigar, com base na literatura científica, a respeito da utilização das tecnologias na otimização de emergência médicas. A metodologia utilizada é uma revisão sistemática da literatura, com busca nas bases de dados científicas PubMed, Scopus, Web of Science, LILACS e SciELO, abrangendo artigos publicados nos últimos cinco anos. Os critérios de inclusão foram estudos originais e revisões que discutem o uso de tecnologias no atendimento emergencial. A análise qualitativa identificou categorias relacionadas às tecnologias e seus impactos no atendimento, além dos desafios encontrados, com o objetivo de fornecer diretrizes para a adoção dessas inovações. Mediante as análises realizadas, verificou-se que além do ambiente hospitalar, o uso de tecnologias, como aplicativos de saúde e monitoramento remoto, tem permitido atendimentos de emergência em domicílio ou em situações de catástrofe, aumentando a resposta rápida e a integração entre os níveis de atenção à saúde. Conclui-se que o uso de tecnologias podem possibilitar a antecipação de tratamentos com base em dados instantâneos, tornando-se aliadas essenciais para enfrentar as limitações dos serviços de emergência.
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