Protocolo de atendimento ao paciente politraumatizado: estratégias de urgência e emergência para redução da mortalidade

Resumo

O trauma é uma das principais causas de morbimortalidade global, e o politraumatismo, com múltiplas lesões que afetam diferentes regiões do corpo, exige um atendimento especializado. A abordagem inicial deve priorizar a estabilização das funções vitais, utilizando protocolos bem definidos, como o ATLS e o PHTLS, que têm se mostrado eficazes na redução da mortalidade e sequelas. No Brasil, desafios como a alta demanda e a falta de recursos tornam essencial a adaptação dos protocolos à realidade local. A integração entre os níveis de atendimento, do pré-hospitalar ao hospitalar, é fundamental para melhorar os desfechos. O atendimento ao politraumatizado segue uma abordagem sequencial, focada em avaliar vias aéreas, respiração, circulação, estado neurológico e exposição. O atendimento pré-hospitalar é crucial, com ênfase no controle de hemorragias e transporte adequado. A capacitação contínua dos profissionais e o uso de tecnologias de monitoramento, como exames de imagem, contribuem para a qualidade do atendimento. O treinamento periódico é essencial para melhorar a eficiência da equipe. A revisão mostrou que protocolos estruturados, como o ATLS e PHTLS, têm impacto direto na redução da mortalidade. Avanços tecnológicos, como ultrassonografia point-of-care e protocolos de transfusão, também são importantes. A integração entre os serviços favorece a sobrevida, mas ainda existem desafios a serem superados.