Do diagnóstico ao tratamento: a relevância da atomoxetina no controle do TDAH
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.14807352Palavras-chave:
Atomoxetina, TDAH, tratamento farmacológico, segurança de medicamentos, eficácia terapêuticaResumo
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é uma condição neuropsiquiátrica que afeta crianças, adolescentes e adultos, prejudicando o desempenho acadêmico, profissional e social. O tratamento inclui abordagens psicoterapêuticas e farmacológicas, sendo os estimulantes a primeira escolha. No entanto, nem todos os pacientes respondem bem a esses medicamentos, exigindo alternativas terapêuticas. A atomoxetina, um inibidor seletivo da recaptação de noradrenalina, tem se mostrado uma opção eficaz, especialmente para aqueles com contraindicações aos estimulantes ou com comorbidades psiquiátricas. Seu mecanismo de ação melhora a atenção, o controle dos impulsos e a hiperatividade, sem apresentar risco de abuso ou dependência. Estudos indicam que a atomoxetina tem um perfil de segurança favorável, apesar de efeitos adversos como distúrbios gastrointestinais e fadiga. Conclui-se que a atomoxetina representa uma alternativa valiosa no manejo do TDAH, exigindo monitoramento adequado para otimizar seus benefícios e minimizar riscos. Pesquisas adicionais são necessárias para avaliar sua eficácia a longo prazo e aperfeiçoar seu uso clínico.
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