Perfil Epidemiológico dos óbitos por Tuberculose no Brasil entre 2013 e 2023
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.14001467Palavras-chave:
Tuberculose, Epidemiologia, Classe Social, MortalidadeResumo
Introdução: A Tuberculose permanece como um dos principais desafios à saúde pública, estando entre as doenças com maior taxa de mortalidade global. Dados epidemiológicos indicam que os países integrantes do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) são responsáveis por 38% dos casos da doença no mundo, sendo o Brasil, listado entre os 30 países com o maior número de casos de TB e infecções simultâneas de TB-HIV, obtendo a concentração de 1/3 de todos os casos na região das américas. Metodologia: Trata-se de um estudo ecológico e descritivo, onde foi realizado a coleta de dados através de bases de dados secundários, no período de 2013 a 2023, foram considerados todos os óbitos por Tuberculose oriundos do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), e devidamente registrados no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Resultados e Discussão: Entre 2013 e 2023, foram registrados 53.372 óbitos por Tuberculose no Brasil, sendo predominantes entre homens, de raça/cor parda, baixa escolaridade e entre 50 e 59 anos de idade. A análise do perfil Epidemiológico dos óbitos por Tuberculose no Brasil revelou desigualdades no perfil da população afetada. Conclusão: Conclui-se que os óbitos por tuberculose no Brasil é um reflexo das desigualdades sociais e regionais, com maior concentração nas regiões Sudeste e Nordeste, onde fatores como aglomeração e acesso desigual à saúde intensificam o problema
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