Prevalência de recém-nascidos prematuros decorrentes da gestação gemelar: uma revisão integrativa
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.13907657Palavras-chave:
Gestação Gemelar, Recém-Nascido, Bebê PrematuroResumo
Introdução: A gestação gemelar é considerada de alto risco devido à sua associação com o parto prematuro, que afeta cerca de 50% dessas gestações. A prematuridade em gestações múltiplas aumenta as taxas de morbidade e mortalidade neonatal, sendo influenciada por fatores obstétricos, como insuficiência cervical e hipertensão gestacional. Além disso, as condições socioeconômicas impactam a prevalência de partos prematuros, especialmente em mulheres com menor acesso a cuidados pré-natais. Metodologia: Este estudo realizou uma revisão integrativa da literatura, focando na prevalência de prematuridade em gestações gemelares e seus fatores associados. A metodologia seguiu a estratégia PICo e incluiu a busca em bases de dados como LILACS, SciELO, PubMed e Scopus. Inicialmente, foram identificados 267 trabalhos, sendo selecionados 12 após a aplicação de critérios de inclusão e exclusão. A pesquisa utilizou exclusivamente fontes secundárias, não havendo necessidade de aprovação pelo Comitê de Ética. Resultados e Discussão: A prevalência de prematuridade em gestações gemelares foi maior do que em gestações únicas, com cerca de 50% resultando em partos prematuros. A idade gestacional média foi de 34 semanas, indicando nascimentos prematuros moderados a tardios. Complicações como hipertensão e diabetes gestacional contribuíram para a prematuridade, e 30% dos recém-nascidos necessitaram de ventilação mecânica. Conclusão: A alta incidência de prematuridade em gestações gemelares exige maior atenção das equipes de saúde e intervenções específicas. O acompanhamento especializado e a implementação de protocolos clínicos são fundamentais para prevenir partos prematuros. Mais pesquisas são necessárias para melhor compreensão dos fatores de risco envolvidos.
Referências
ADANK, M. C. et al. Maternal cardiovascular adaptation to twin pregnancy: a population-based prospective cohort study. BMC Pregnancy and Childbirth, v. 20, n. 1, 29 maio 2020.
AKBAR, A. et al. Plasma Retinol Concentrations and Dietary Intakes of Mother–Infant Sets in Singleton versus Twin Pregnancy. Nutrients, v. 15, n. 11, p. 2553, 1 jan. 2023.
ALBERTON, M.; VANESSA MARTINS ROSA; PINTO, B. Prevalência e tendência temporal da prematuridade no Brasil antes e durante a pandemia de covid-19: análise da série histórica 2011-2021. SciELO (SciELO Preprints), 31 mar. 2023.
ALBERTON, M.; VANESSA MARTINS ROSA; PINTO, B. Prevalência e tendência temporal da prematuridade no Brasil antes e durante a pandemia de covid-19: análise da série histórica 2011-2021. SciELO (SciELO Preprints), 31 mar. 2023.
ARAUJO, J. C. et al. Efeitos Da Prematuridade No Desenvolvimento Infantil. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, v. 6, n. 5, p. 1135–1145, 15 maio 2024.
BEATRIZ, A. et al. Riscos obstétricos em gestações múltiplas: abordagens para reduzir complicações. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, v. 6, n. 6, p. 257–268, 4 jun. 2024.
CASTILHO, S. B.; MATTOS, V. G. DA S.; PEDROSA, L. G. B. Impactos Físicos E Emocionais Da Gestação Na Adolescência: Uma Revisão De Literatura. REVISTA FOCO, v. 17, n. 5, p. e4934–e4934, 3 maio 2024.
CHEN, S. et al. The interaction effect of pre-pregnancy body mass index and maternal age on the risk of pregnancy complications in twin pregnancies after assisted reproductive technology. The Journal of Maternal-Fetal & Neonatal Medicine, v. 36, n. 2, 26 out. 2023.
HELOU, S. et al. Causas e Fatores de Risco para Partos Prematuros: Uma Revisão da Literatura. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, v. 6, n. 9, p. 507–515, 3 set. 2024.
KORB, D. et al. Risk factors and high-risk subgroups of severe acute maternal morbidity in twin pregnancy: A population-based study. PLOS ONE, v. 15, n. 2, p. e0229612, 28 fev. 2020.
LEE, W.-L.; LEE, F.-K.; WANG, P.-H. Pre-pregnancy body mass index is a determined risk factor for the development of gestational diabetes, regardless of singleton or twin pregnancy. Taiwanese Journal of Obstetrics and Gynecology, v. 61, n. 1, p. 1–2, 1 jan. 2022.
LIU, S. et al. Pregnancy and obstetric outcomes of dichorionic triamniotic triplet pregnancies with selective foetal reduction after assisted reproductive technology. Reproductive Biology and Endocrinology, v. 22, n. 1, 15 mar. 2024.
MONARI, F. et al. Perinatal outcomes in twin late preterm pregnancies: results from an Italian area-based, prospective cohort study. The Italian Journal of Pediatrics/Italian journal of pediatrics, v. 48, n. 1, 16 jun. 2022.
NUNEZ, E. et al. Maternal cardiac function in twin pregnancies at 19‐23 weeks’ gestation. Ultrasound in Obstetrics & Gynecology, 12 jan. 2022.
SCHNEIDER, L. R.; PEREIRA, R. P. G.; FERRAZ, L. Prática Baseada em Evidências e a análise sociocultural na Atenção Primária. Physis: Revista de Saúde Coletiva, v. 30, n. 2, 2020.
SHIN, J. S. et al. Pregnancy Outcomes and Obstetrical Complications of Twin Pregnancies with Endometriosis: A Single-Center Cohort Study. Yonsei Medical Journal, v. 65, n. 6, p. 356–356, 1 jan. 2024.
SZKODZIAK, F. P. et al. Twin-to-Twin Transfusion Syndrome in monochorionic, monoamniotic twin pregnancy with common umbilical cord insertion. Ginekologia Polska, 5 jan. 2022.
ZHU, X. et al. Perinatal Outcomes and Related Risk Factors of Single vs Twin Pregnancy Complicated by Gestational Diabetes Mellitus: Meta-Analysis. v. 2022, p. 1–6, 4 jul. 2022.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Journal of Social Issues and Health Sciences (JSIHS)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.