Prevalência de Diabetes Tipo 2: uma análise comparativa entre Rio de Janeiro e Minas Gerais

Autores

  • Gustavo Andrade Vitoi Faculdade de Medicina de Petrópolis Autor
  • Maria Fernanda Figueiredo de Souza Faculdade de Medicina de Petrópolis Autor
  • Ana Carolina de Oliveira Rodrigues Faculdade de Medicina de Petrópolis Autor
  • Giovanna Avallone Faculdade de Medicina de Petrópolis Autor
  • Gabriel Pessanha Amorim Faculdade de Medicina de Petrópolis Autor
  • Joana Gonzalez Ambrosio Izzo do Amaral Faculdade de Medicina de Petrópolis Autor
  • Patricia Quadrio de Oliveira Veiga Faculdade de Medicina de Petrópolis Autor
  • Aline Grandis Guimarães Faculdade de Medicina de Petrópolis Autor

DOI:

https://doi.org/10.5281/zenodo.13729906

Palavras-chave:

Diabetes Mellitus tipo II, Epidemiologia, DATA-SUS, Rio de Janeiro, Minas Gerais

Resumo

A diabetes mellitus (DM) é uma síndrome metabólica crônica marcada por hiperglicemia, representando um importante problema de saúde pública. Entre 2008 e 2010, a DM foi responsável por 15,4% dos custos hospitalares do SUS e sua incidência aumentou 61,8% em uma década. Embora a DM tipo II tenha boa resolutividade na atenção básica, sua prevalência é influenciada por fatores como faixa etária, hábitos de vida e acesso à saúde. O objetivo deste estudo foi comparar a prevalência de DM entre os estados do Rio de Janeiro (RJ) e Minas Gerais (MG) no período de 2009 a 2012. Analisando dados do DATASUS/TABNET, observou-se que MG apresentou maior prevalência de DM e melhor cobertura da atenção básica comparado ao RJ. No RJ, os dados indicaram subnotificação, com números baixos e irregulares de diabéticos cadastrados, especialmente entre 2010 e 2011. MG, por outro lado, mostrou maior número de equipes de saúde e Unidades Básicas de Saúde (UBS), refletindo uma cobertura mais ampla e eficaz. Apesar de MG e RJ apresentarem prevalências de DM abaixo da taxa nacional de 7%, MG teve uma taxa de 2,2% e RJ apenas 1% em 2012, sugerindo possíveis falhas na cobertura e cadastramento no RJ. A análise revelou que a maior cobertura de atenção básica em MG contribui para um cadastro mais preciso dos diabéticos. Investir na atenção primária é crucial para melhorar a qualidade de vida, reduzir a sobrecarga do sistema de saúde e os custos associados às complicações da DM.

Biografia do Autor

  • Gustavo Andrade Vitoi, Faculdade de Medicina de Petrópolis

    Estudante de graduação de Medicina na Faculdade de Medicina de Petrópolis

  • Maria Fernanda Figueiredo de Souza, Faculdade de Medicina de Petrópolis

    Estudante de graduação de Medicina na Faculdade de Medicina de Petrópolis

  • Giovanna Avallone, Faculdade de Medicina de Petrópolis

    Estudante de graduação de Medicina na Faculdade de Medicina de Petrópolis

  • Gabriel Pessanha Amorim , Faculdade de Medicina de Petrópolis

    Estudante de graduação de Medicina na Faculdade de medicina de Petrópolis

  • Joana Gonzalez Ambrosio Izzo do Amaral , Faculdade de Medicina de Petrópolis

    Estudante de graduação de Medicina na Faculdade de medicina de Petrópolis 

  • Patricia Quadrio de Oliveira Veiga, Faculdade de Medicina de Petrópolis

    Estudante de graduação de Medicina na Faculdade de Medicina de Petrópolis

  • Aline Grandis Guimarães, Faculdade de Medicina de Petrópolis

    Estudante de graduação de Medicina na Faculdade de Medicina de Petrópolis

Referências

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Publicado

09/07/2024

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

VITOI, Gustavo Andrade; SOUZA, Maria Fernanda Figueiredo de; RODRIGUES, Ana Carolina de Oliveira; AVALLONE, Giovanna; AMORIM , Gabriel Pessanha; AMARAL , Joana Gonzalez Ambrosio Izzo do; VEIGA, Patricia Quadrio de Oliveira; GUIMARÃES, Aline Grandis. Prevalência de Diabetes Tipo 2: uma análise comparativa entre Rio de Janeiro e Minas Gerais. Journal of Social Issues and Health Sciences (JSIHS), [S. l.], v. 1, n. 6, 2024. DOI: 10.5281/zenodo.13729906. Disponível em: https://ojs.thesiseditora.com.br/index.php/jsihs/article/view/172.. Acesso em: 21 dez. 2024.