Estenose Aórtica: abordagem clínica

Resumo

A estenose aórtica, uma condição cardíaca marcada pelo estreitamento da válvula aórtica, compromete o fluxo sanguíneo do coração para a aorta e demais regiões do corpo. Essa condição pode ser inata ou desenvolver-se com o envelhecimento, e sua prevalência tem aumentado, particularmente entre idosos, devido ao envelhecimento da população mundial. Os fatores de risco incluem idade avançada, histórico de doenças valvares, hipertensão, hipercolesterolemia, tabagismo, sedentarismo e uma dieta inadequada. Foi empregada uma revisão da literatura, utilizando bases de dados como PubMed, Medline, SciELO e Google Acadêmico. Foram selecionados estudos em português e inglês que abordam especificamente a estenose aórtica, utilizando descritores específicos e operadores booleanos para refinar a busca. Os estudos revisados enfatizam a necessidade de um tratamento personalizado para a estenose aórtica, dada a ampla gama de opções terapêuticas que incluem desde cirurgias convencionais até técnicas minimamente invasivas como TAVR e MIAVR. Essas abordagens modernas são particularmente benéficas para pacientes de alto risco ou que não são adequados para cirurgias tradicionais, melhorando significativamente a função cardíaca e a expectativa de vida. Contudo, é crucial uma seleção cuidadosa dos pacientes, considerando as variações nos perfis de risco e expectativas de resultados, para assegurar a eficácia dos tratamentos. Avanços técnicos e uma melhor estratificação de risco são essenciais para otimizar os desfechos e minimizar riscos. A gestão da estenose aórtica deve ser adaptada às peculiaridades de cada paciente, incorporando inovações tecnológicas. A evolução das diretrizes clínicas, orientando-se para práticas menos invasivas e mais personalizadas, é crucial para melhorar os desfechos clínicos.