O desafio da atenção básica de saúde no controle e prevenção do vírus da dengue
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.13683678Palavras-chave:
Dengue, Prevenção, Atenção PrimáriaResumo
A dengue foi primeiramente relatada no Brasil nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro em 1846. Desde então, esse arbovírus apresenta um perfil epidêmico nos estados brasileiros atualmente. Foram utilizados como fonte de pesquisa o DATASUS, o SciELO, ScienceDirect, dados do Ministério da Saúde, da Secretaria de Saúde da Paraíba, da Fundação Oswaldo Cruz, da Organização Pan-Americana de Saúde e de revistas da área. O Projeto Integrador objetivou estudar a importância da Atenção Básica e como ela se faz presente na prevenção, no controle e no combate à dengue no estado da Paraíba. Os sintomas mais frequentes são: febre, dor retroorbital, cefaleia grave, mialgia, poliartralgia, hemorragias, rash cutâneo e leucopenia, assim como podem apresentar manifestações graves da doença como a Síndrome de Guillain-Barré e encefalopatias. A sua transmissão vetorial ocorre após a picada do mosquito fêmea do Aedes Aegypti infectado pelo vírus da dengue. A forma mais eficiente de combate ao vetor da doença ocorre através da prevenção e do saneamento básico. Salienta-se a suma importância da qualificação técnica dos profissionais de saúde da Atenção Básica, bem como de seus auxiliares especialistas, como o Agente Comunitário de Saúde (ACS) e o Agente de Combate a Endemias (ACE). Ressalta-se também que o tratamento da dengue é inespecífico e, na maioria dos casos, tem cura espontânea depois de 10 dias. Portanto, por ser considerada uma doença evitável, pleiteia uma maior preocupação da Atenção Primária, a fim de conter a transmissão da doença.
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