Painel descritivo das internações por Infarto Agudo do Miocárdio no território brasileiro entre 2020 e 2022
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.13467436Palavras-chave:
Infarto do Miocárdio, Epidemiologia, Brasil, MorbidadeResumo
Este estudo analisou as internações por Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) no Brasil de 2020 a 2022 para entender melhor a incidência e os fatores associados a essa condição grave, uma das principais causas de morte globalmente. O IAM ocorre principalmente devido a bloqueios nas artérias coronárias que cortam o suprimento sanguíneo ao músculo cardíaco, causando sua morte. Descrever as internações por IAM, analisar tendências e identificar correlações com fatores de risco e comorbidades para fundamentar políticas de saúde pública e decisões clínicas eficazes. Foi adotada uma abordagem ecológica e retrospectiva com dados do Sistema de Informação Hospitalar do SUS (SIH/SUS), utilizando-se o Microsoft Excel para analisar variáveis como região, idade, sexo e cor/raça. O número de internações por IAM aumentou entre 2020 e 2022, com destaque para a região Sudeste, que mostrou a maior quantidade de casos. Os principais afetados foram homens e pessoas na faixa etária de 60 a 69 anos, além de significativas disparidades raciais com predominância no grupo pardo. A alta incidência na região Sudeste pode ser atribuída a fatores de risco como estresse e sedentarismo, enquanto a maior prevalência entre homens e idosos é influenciada por fatores não modificáveis. As diferenças raciais apontam para desigualdades no acesso à saúde. Ressalta-se a necessidade de uma estratégia de saúde pública holística para o tratamento e prevenção do IAM, focando na redução de fatores de risco e desigualdades entre populações vulneráveis.
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