Insuficiência Cardíaca: do diagnóstico ao tratamento
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.13479108Palavras-chave:
Insuficiência Cardíaca, SUS, PrevençãoResumo
O Sistema Único de Saúde (SUS) é uma das maiores conquistas dos cidadãos brasileiros, criado a partir da Conferência Nacional de Saúde de 1988. Ele é essencial para a qualidade de vida no Brasil, destacando-se na prevenção e tratamento da Insuficiência Cardíaca (IC), uma condição progressiva que compromete a capacidade do coração de atender às demandas metabólicas do corpo. A IC afeta cerca de 23 milhões de pessoas globalmente e tem uma alta taxa de mortalidade intra-hospitalar no Brasil, de aproximadamente 12,6%. A doença pode ser silenciosa no início, devido aos mecanismos compensatórios do coração, que incluem a ativação do sistema nervoso simpático e o sistema renina-angiotensina. Esses sistemas tentam manter o fluxo sanguíneo adequado, mas podem causar efeitos adversos com o tempo, como aumento das citocinas inflamatórias e remodelamento do ventrículo esquerdo. As principais causas da IC incluem diabetes, hipertensão, isquemia e a Doença de Chagas. O tratamento da IC deve integrar abordagens farmacológicas e não farmacológicas, e a adesão à terapêutica é crucial para reduzir re-hospitalizações. O impacto socioeconômico da IC é significativo, com custos elevados para hospitalizações e medicamentos, além da perda de produtividade devido à incapacidade dos pacientes. A classificação da IC pode ser feita pela gravidade dos sintomas e pela fração de ejeção do ventrículo esquerdo, que pode ser preservada ou reduzida.
Referências
BRAUNWALD, Eugene. Et al Trad. Midão Alexandre Maceri et al. Tratado de doenças
cardiovasculares. 9° ed. Rio de Janeiro. Editora Elsevier LTDA, 2013.
GUYTON, Artur C. Hall, John E. Tratado de Fisiologia Médica. 11° Edição. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2006.
SILVERTHORN, D.U. Fisiologia Humana. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2010
FILHO, Alberto Antonio Rasia; RIGATTO, Katya Vianna; LAGO, Pedro Dal. MECANISMOS NEURAIS CENTRAIS E PERIFÉRICOS DE GÊNESE E CONTROLE A CURTO PRAZO DA PRESSÃO ARTERIAL: DA FISIOLOGIA À FISIOPATOLOGIA. Revista da Sociedade de Cardiologia do Rio Grande do Sul, RS, Março 2004. Acesso em: 25 Outubro de 2020.
CANDIA, Angelo Michele de; VILLACORTA JUNIOR, Humberto; MESQUITA, Evandro Tinoco. Ativação imune-inflamatória na insuficiência cardíaca. Arq. Bras. Cardiol., São Paulo , v. 89, n. 3, p. 201-208, Sept. 2007. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2007001500009&lng=e n&nrm=iso. Acesso em: 16 Outubro de 2020.
COSTA, Fernanda Valeriano da. Projeto de intervenção para aumentar a prevenção de insuficiência cardíaca em pacientes da estratégia saúde da família-27 em contagem, minas gerais. Minas Gerais, 2019. Disponível em: https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/31417/1/TCC%20FERNANDA %20-%20Final-%20Insuf%20card%C3%ADaca.pdf. Acesso em: 20 de novembro de 2020.
ANKER, S. D. et al. Cytokines and neurohormones relating to body composition alterations in the wasting syndrome of chronic heart failure. European Heart Journal, London, p. 683–693, 1999. Acesso em: 16 Outubro de 2020.
AUKRUST, P. et al. Inflammatory and anti‐inflammatory cytokines in chronic heart failure: Potential therapeutic implications. Annals of Medicine, 37:2, 74-85. Acesso em: 17 Outubro de 2020.
NOGUEIRA, Patrícia Resende; RASSI, Salvador; CORREA, Krislainy de Sousa. Perfil epidemiológico, clínico e terapêutico da insuficiência cardíaca em hospital terciário. Arq. Bras. Cardiol., São Paulo , v. 95, n. 3, p. 392-398, Sept. 2010 . Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2010001300016&lng=e n&nrm=iso. Acesso em: 19 Outubro de 2020.
RABELO, Eneida Rejane et al. Manejo não farmacológico de pacientes com insuficiência cardíaca descompensada: estudo multicêntrico - EMBRACE. Acta paul. enferm., São Paulo, v. 25, n. 5, p. 660-665, 2012. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext &pid=S0103-21002012000500003&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 10 de novembro de 2020.
ROHDE, Luis Eduardo Paim et al. Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca Crônica e Aguda. Arq. Bras. Cardiol., São Paulo, v. 111, n. 3, p. 436-539, setembro de 2018. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X201800 1500436&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 10 de novembro de 2020.
ROLANDE, Dalva M.S. et al . Determinantes prognósticos de pacientes com insuficiência cardíaca sistólica crônica secundária à hipertensão arterial sistêmica. Arq. Bras. Cardiol., São Paulo , v. 98, n. 1, p. 76-84, Jan. 2012 . Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2012000100012&lng=e n&nrm=iso. Acesso em: 24 de Outubro de 2020.
MACIEL, Benedito C. A hipertrofia cardíaca na hipertensão arterial sistêmica: mecanismo compensatório e desencadeante de insuficiência cardíaca. Revista Brasileira de Hipertensão vol 8(4): outubro/dezembro de 2001 Disponível em: http://departamentos.cardiol.br/dha/revista/8-4/hipertrofia.pdf. Acesso em: 27 de Outubro de 2020.
ROSA, Roger et al . Estimated hospitalizations attributable to Diabetes Mellitus within the public healthcare system in Brazil from 2008 to 2010: study DIAPS 79. Rev. Assoc. Med. Bras., São Paulo , v. 60, n. 3, p. 222-230, June 2014 . Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302014000300222&lng=e n&nrm=iso. Acesso em: 01 Novembro de 2020.
IWAMA, A.M. et al. The six-minute walk test and body weight-walk distance product in healthy Brazilian subjects. Braz J Med Biol Res, Ribeirão Preto, v. 42, n. 11, p. 1080-1085, Nov. 2009. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-879X2009001100013&lng=e n&nrm=iso. Acesso em: 22 de Outubro 2020
TAVARES, Noemia Urruth Leão et al . Fatores associados à baixa adesão ao tratamento farmacológico de doenças crônicas no Brasil. Rev. Saúde Pública, São Paulo , v. 50, supl. 2, 10s, 2016. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-89102016000300307&script=sci_arttext&tlng= pt Acesso em: 27 de Outubro de 2020.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Journal of Social Issues and Health Sciences (JSIHS)

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.