Síndrome Nefrótica: da fisiopatologia ao tratamento clínico
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.13379093Palavras-chave:
Síndrome nefrótica, Tratamento, NefrologiaResumo
A síndrome nefrótica é uma condição clínica caracterizada por proteinúria maciça, hipoalbuminemia, edema generalizado e hiperlipidemia, resultante de diversas causas subjacentes, incluindo doenças primárias e secundárias dos glomérulos renais. Essa síndrome afeta tanto crianças quanto adultos, com manifestações clínicas que variam de acordo com a etiologia, idade de início e resposta ao tratamento. A fisiopatologia da síndrome nefrótica envolve uma complexa interação de fatores imunológicos, inflamatórios e genéticos que comprometem a barreira de filtração glomerular, levando à perda excessiva de proteínas plasmáticas na urina. O manejo clínico inclui o controle dos sintomas, a prevenção de complicações e, quando possível, o tratamento da causa subjacente. As opções terapêuticas variam desde o uso de corticosteroides até imunossupressores e agentes biológicos, dependendo da resposta do paciente e da gravidade da doença. O prognóstico da síndrome nefrótica depende de vários fatores, incluindo a causa subjacente, a resposta ao tratamento e a presença de complicações. Recentemente, avanços na compreensão da patogênese da síndrome nefrótica e no desenvolvimento de novos tratamentos têm melhorado as perspectivas de manejo e a qualidade de vida dos pacientes.
Referências
Bagga, A. (2017). Management of steroid-sensitive nephrotic syndrome: Revised guidelines. Indian Pediatrics, 54(10), 889-896.
Cattran, D. C. (2016). Treatment of membranous nephropathy with corticosteroids and cyclophosphamide: New answers to an old question. Journal of the American Society of Nephrology, 27(5), 1500-1509.
Foster, B. J., & Sokolowski, M. E. (2016). Risk factors for cardiovascular disease in children with chronic kidney disease: A review. Pediatric Nephrology, 31(2), 217-224.
Fervenza, F. C., et al. (2008). Rituximab therapy in idiopathic membranous nephropathy: A 2-year prospective study of a single-center experience. Clinical Journal of the American Society of Nephrology, 3(3), 747-752.
Holzman, L. B., et al. (2003). The role of nephrin in glomerular filtration. Journal of the American Society of Nephrology, 14(2), 226-233.
KDIGO (2012). Clinical Practice Guideline for Glomerulonephritis. Kidney International Supplements, 2(2), 139-274.
Korbet, S. M. (2014). Treatment of primary focal segmental glomerulosclerosis. Clinical Journal of the American Society of Nephrology, 9(4), 714-728.
Larkins, N. G., et al. (2015). Rituximab in pediatric nephrology: Efficacy, safety, and future directions. Pediatric Nephrology, 30(3), 395-405.
Pavenstädt, H., Kriz, W., & Kretzler, M. (2003). The podocyte: The cornerstone of glomerular disease. Nature Reviews Nephrology, 2(7), 418-428.
Ruggenenti, P., et al. (2013). The role of corticosteroids in the management of idiopathic nephrotic syndrome. Kidney International, 83(1), 104-114.
Tonna, S. J., et al. (2009). Genetic basis of focal segmental glomerulosclerosis in children and adults. Journal of the American Society of Nephrology, 20(10), 2298-2305.
Vivarelli, M., Massimini, A., & Ruggenenti, P. (2017). Minimal change disease. Journal of the American Society of Nephrology, 28(3), 795-806.
Wiggins, J. E., et al. (2008). Genetic basis of focal segmental glomerulosclerosis. Nature Reviews Nephrology, 4(4), 232-245.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Journal of Social Issues and Health Sciences (JSIHS)

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.